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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 19:38

IPCA de 2016 cai para 6,80%, aponta Focus

Os economistas do mercado financeiro mudaram para melhor suas projeções para a inflação neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de inflação - este ano passou de 6,84% para 6,80%. Há um mês, estava em 6,89%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 4,93%. Há quatro semanas, apontava 5,00%.
Os economistas do mercado financeiro mudaram para melhor suas projeções para a inflação neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de inflação - este ano passou de 6,84% para 6,80%. Há um mês, estava em 6,89%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 4,93%. Há quatro semanas, apontava 5,00%.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para novembro caiu de 0,39% para 0,36%. Um mês antes, estava em 0,40%. No caso de dezembro, a previsão do Focus seguiu em 0,60%, mesmo percentual de quatro semanas atrás.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado no fim de setembro, o BC havia apresentado suas estimativas mensais para o IPCA no curto prazo, sendo que a taxa projetada na época para a inflação em novembro era de 0,45%. Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que justificou a decisão do colegiado de reduzir a Selic (a taxa básica de juros) de 14,25% para 14,00% ao ano, o BC afirmou que cortes maiores dependerão da retomada da desinflação de serviços e de avanços no ajuste fiscal.
A inflação de alimentos, que em documentos anteriores era citada pelo BC, deixou de ser um dos principais problemas para o afrouxamento monetário. A instituição também confirmou na ata suas projeções para a inflação nos próximos anos, pelo cenário de referência: 7,0% em 2016, 4,3% em 2017 e 3,9% em 2018. Em comunicação recente, após a eleição de Donald Trump nos EUA, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a mensagem da última ata do Copom continua válida.
Também houve mudanças nas projeções de atividade no País, na esteira da divulgação do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de setembro. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) mostram aprofundamento da recessão, com a retração passando de 3,37% para 3,40%. Foi a sétima semana de piora nas projeções para a atividade neste ano. Há um mês, a perspectiva era de recuo de 3,22%.
Para 2017, o Focus mostra que a percepção também piorou. O mercado prevê para o País um crescimento de 1,00% no próximo ano, abaixo do 1,13% projetado uma semana antes. Há um mês, a expectativa era de 1,23%. O BC trabalha com uma retração de 3,3% para o PIB em 2016 e com uma alta de 1,3% para 2017. Já o Ministério da Fazenda, que projeta avanço de 1,6% para o próximo ano, vai divulgar nesta semana uma estimativa atualizada e menor.
O Focus mostrou que a cotação da moeda americana estará em R$ 3,30 no encerramento de 2016, ante R$ 3,22 de uma semana antes. Há um mês, estava em
R$ 3,20. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,43 para R$ 3,45, ante R$ 3,43 de um mês antes.
Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio permaneceu em
R$ 3,40 de uma divulgação para a outra, mesmo valor de um mês antes. Já o câmbio médio de 2017 passou de R$ 3,32 para R$ 3,36 - estava em R$ 3,34 um mês atrás.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de que a Selic, atualmente em 14,00% ao ano, passe por apenas mais uma redução de 0,25 ponto percentual em 2016, no encontro do Copom deste mês. A mediana das previsões para a Selic no fim de 2016 permaneceu em 13,75% ao ano. Na prática, se confirmado, isso significará um corte igual ao promovido pelo BC em 19 de setembro. Há um mês, os economistas esperavam que a Selic terminasse 2016 em 13,50%. Para o fim de 2017, a projeção do Focus seguiu em 10,75% ao ano, ante 11,00% ao ano de um mês atrás.
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