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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 18:26

Efeito do crédito está por trás da revisão do PIB de 2017, diz novo secretário

Estadão Conteúdo
O novo secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, disse nesta segunda-feira (21), que a alta dos spreads bancários nos empréstimos para pessoas jurídicas levou a equipe econômica a revisar para baixo a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. Até então sem revelar o novo número, ele disse que a atualização na estimativa era pequena.
O novo secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, disse nesta segunda-feira (21), que a alta dos spreads bancários nos empréstimos para pessoas jurídicas levou a equipe econômica a revisar para baixo a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. Até então sem revelar o novo número, ele disse que a atualização na estimativa era pequena.
"Os spreads no crédito às empresas estão subindo. O crédito está mais caro, e esse é um indicador do risco que o setor bancário percebe nas empresas", afirmou. "Crédito mais caro é um fenômeno natural de todos os processos recessivos. A lucratividade das empresas é ligada à atividade econômica e cai quando a economia cai. E como o lucro caiu, as empresas estão relativamente mais endividadas", completou.
Segundo Kanczuk, esse encarecimento do crédito para as empresas está por trás da revisão da estimativa de PIB da Fazenda. "A dimensão desse efeito só se tornou clara agora. O endividamento das empresas está se tornando mais claro e puxando os spreads para cima. Por isso, a nova projeção é um pouco menor do que o que prevíamos antes", afirmou.
De acordo com o secretário, a revisão foi marginal. "O efeito é pequeno e continuamos falando da recuperação da economia e da indústria. Vocês vão ver que estamos projetando o PIB um pouquinho menor", acrescentou. "A confiança está voltando, mas esse retorno ficou pouco menor do que era previsto", comentou.
Kanczuk anunciou nesta segunda-feira que a previsão da equipe econômica para o crescimento da economia brasileira em 2017 foi rebaixada de 1,6% para 1%.
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