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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 17:03

Taxas futuras de juros fecham em queda com exterior e declarações do BC

Estadão Conteúdo
Uma trégua na tensão decorrente da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos no exterior abriu espaço para uma correção em baixa nesta segunda-feira (21), nos juros futuros. As taxas caíram durante todo o dia, acompanhando o recuo dos rendimentos dos Treasuries e a desvalorização do dólar ante o real. Internamente, um conjunto de declarações do presidente e de diretores do Banco Central contribuiu para o movimento, segundo profissionais da área de renda fixa, ao reforçar a percepção de que o ciclo de afrouxamento monetário deve continuar.
Uma trégua na tensão decorrente da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos no exterior abriu espaço para uma correção em baixa nesta segunda-feira (21), nos juros futuros. As taxas caíram durante todo o dia, acompanhando o recuo dos rendimentos dos Treasuries e a desvalorização do dólar ante o real. Internamente, um conjunto de declarações do presidente e de diretores do Banco Central contribuiu para o movimento, segundo profissionais da área de renda fixa, ao reforçar a percepção de que o ciclo de afrouxamento monetário deve continuar.
Ao término da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 era de 13,675%, ante 13,705% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2018 apontava 12,20%, de 12,38%. O DI para janeiro de 2019 indicava 11,70%, de 12,00%. O contrato para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,83%, ante 12,15% no ajuste anterior. Todos os fechamentos foram nas mínimas da sessão.
Além do exterior menos adverso e, principalmente, da desvalorização do dólar ante o real, o mercado de juros futuros ainda tinha correções a fazer em relação aos avanços expressivos registrados desde a divulgação da vitória de Trump e apesar do alívio trazido, na semana passada, pelos leilões extraordinários de títulos do Tesouro Nacional, injetando liquidez no mercado. "O mercado externo se estabilizou, o câmbio se acalmou e as taxas dos DIs ainda não tinham voltado", pontuou um dos profissionais consultados.
Outro, de área de tesouraria, destacou a contribuição das declarações vindas da diretoria do BC na sessão desta segunda-feira. "A mensagem do BC é a de que o ciclo de queda da Selic continua", avaliou, referindo-se a afirmações feitas por Ilan em vídeo transmitido mais cedo em evento no Rio, além da repercussão, nas mesas de operação, de comentários que teriam sido feitos por diretores do BC em reuniões com instituições financeiras. No vídeo, o presidente do BC defendeu a importância da condução da política monetária visando a atingir a meta de inflação de 4,5% ao ano, lembrando que as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2017 já recuaram para patamar abaixo de 5%.
Agora, o mercado aguarda a entrevista coletiva do novo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, às 17 horas. Ele anunciará a mudança da projeção de crescimento para a economia em 2017.
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