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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2016 às 21:56

Sindicalistas começam mobilização pelo salário-mínimo regional de 2017

Simone diz que será preciso muito bom senso nas negociações

Simone diz que será preciso muito bom senso nas negociações


MARCO QUINTANA/JC
Thiago Copetti
Com a convocação de diferentes frentes sindicais para um encontro as 10h desta segunda-feira, por parte da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e da reunião da Força Sindical marcada para as 15h, o salário-mínimo regional entra, a partir de agora, na pauta de trabalhadores, empresários e deputados estaduais. Os dois encontros, realizados na Capital, devem culminar com uma reunião com o governo do Estado nos próximos dias, confirmou, na sexta-feira, a assessoria de comunicação da Secretaria do Trabalho.
Com a convocação de diferentes frentes sindicais para um encontro as 10h desta segunda-feira, por parte da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e da reunião da Força Sindical marcada para as 15h, o salário-mínimo regional entra, a partir de agora, na pauta de trabalhadores, empresários e deputados estaduais. Os dois encontros, realizados na Capital, devem culminar com uma reunião com o governo do Estado nos próximos dias, confirmou, na sexta-feira, a assessoria de comunicação da Secretaria do Trabalho.
O ano de crise e marcado por demissões tende a dificultar conquistas, mas o cenário pode contribuir para maiores negociações. Presidente em exercício da Força Sindical no Rio Grande do Sul, Marcelo Furtado ressalta que, neste ano, a entidade decidiu antecipar o debate sobre tema devido as dificuldades econômicas e também para evitar o longo processo registrado no ano passado.
"Sabemos que é um ano complicado para as empresas, assim como é para os trabalhadores, e vamos levar tudo isso em conta. É por essa razão que queremos conversar e mais cedo, já que há muita categoria que está fechando acordos abaixo da inflação. Mas prova de que há espaço para negociarmos é o recente acordo fechando pelos comerciários", avalia Furtado.
O sindicalista afirma que o setor do comércio aceitou fechar acordo sem ganho sobre a inflação, mas com pagamento em uma única vez, ante proposta patronal de apenas 80% de reposição de inflação e com parcelamento. Apesar de se posicionar contra o salário-mínimo regional, a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul) pondera que as empresas estão driblando obstáculos para não fechar as portas, o que reduz as perspectivas de reajustes.
"Vamos ter que ter muito bom senso neste ano, mais do que em qualquer outro momento anterior. A realidade vai ter de ser mais contemplada para que ninguém saia perdendo ainda mais", diz Simone Leite, presidente da Federasul.
De acordo com documento encaminhado ao governo do Estado em outubro, as centrais sindicais reivindicam 10,65% de reajuste no salário-mínimo regional. O cálculo leva em conta a estimativa da inflação medida pelo INPC-IBGE mais a diferença do percentual obtido em 2016, que ficou abaixo da inflação, segundo a CTB. O mínimo foi criado em 2000, no Governo de Olívio Dutra (PT), e começou a vigorar em 2001.

Os valores do piso regional desde que está em vigor:

  • 2001: R$ 230,00 
  • 2002: R$ 260,00
  • 2003: R$ 312,00
  • 2004: R$ 338,00
  • 2005: R$ 374,67
  • 2006: R$ 405,95
  • 2007: R$ 430,23
  • 2008: R$ 477,40
  • 2009: R$ 511,29
  • 2010: R$ 546,57
  • 2011: R$ 610,00
  • 2012: R$ 700,00
  • 2013: R$ 770,00
  • 2014: R$ 868,00
  • 2015: R$ 1.006,88
  • 2016: R$ 1.103,66
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