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Consumo

- Publicada em 16 de Novembro de 2016 às 17:48

IGP-10 de novembro fica em 0,06%

Preços dos produtos industriais no atacado aumentam 0,34%

Preços dos produtos industriais no atacado aumentam 0,34%


DIVULGAÇÃO/JC
A inflação de novembro medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,06% após alta de 0,12% em outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado, anunciado ontem ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro que esperavam desde uma queda de 0,17% a alta de 0,17%. A mediana coincidiu com o resultado, alta de 0,06%.
A inflação de novembro medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,06% após alta de 0,12% em outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado, anunciado ontem ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro que esperavam desde uma queda de 0,17% a alta de 0,17%. A mediana coincidiu com o resultado, alta de 0,06%.
No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de novembro, os preços no atacado representados no IPA-10 tiveram queda de 0,06% este mês após subirem 0,12% em outubro. Os preços ao consumidor medidos no IPC-10 apresentaram avanço de 0,35% em novembro depois da elevação de 0,08% no mês anterior. Já o INCC-10, da construção civil, teve taxa positiva de 0,16% após aumento de 0,22% em outubro.
Até novembro, o indicador acumula alta de 6,74% no ano e elevação de 7,61% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 de novembro foi do dia 11 de outubro até o dia 10 deste mês.
O segmento agropecuário no atacado registrou deflação em novembro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas medidos pelo IPA agrícola caíram 1,04% neste mês, no âmbito do IGP-10. Em outubro, o indicador para este setor havia apresentado queda ligeiramente maior, de 1,07%. A informação foi divulgada pela FGV.
A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado, medidos pelo IPA industrial, subiram. A alta foi de 0,34% neste mês, contra alta de 0,61% em outubro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais apresentaram queda de 0,57% em novembro, após subirem de 0,04% em outubro.
Os preços dos bens intermediários tiveram queda de 0,26% este mês, após redução de 0,02% em outubro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram avanço de 0,76% em novembro, após terem avançado 0,36% no mês anterior.

Recuperação de crédito cai 6,3% no mês passado, segundo a Boa Vista

A quantidade de consumidores que deixou a lista de inadimplentes da Boa Vista SCPC caiu 6,3% em outubro na comparação com setembro, já descontados os efeitos sazonais. No confronto com o décimo mês de 2015, contudo, o indicador de recuperação de crédito subiu 1,8% e cresceu 3,4% no acumulado de 2016. Em 12 meses terminados em outubro, a alta apurada é de 2,4%.
Por região, a entidade constatou que o índice avançou em todas os locais pesquisados na comparação em 12 meses: Centro Oeste (5,9%), Nordeste (5,4%), Norte (5,3%), Sul (1,1%) e Sudeste (0,8%).
Os números reforçam, conforme a Boa Vista SCPC, que a média brasileira de recuperação de crédito tem permanecido praticamente estável nos valores acumulados em 12 meses. "Desta forma, o quadro de inadimplência na economia mantém-se inalterado, uma vez que fluxo de registros de consumidores inadimplentes realizado nos últimos meses tem sido relativamente baixo", avalia a nota.

Caixa continua liderando ranking de reclamações de clientes junto ao BC

A Caixa Econômica Federal continuou liderando o ranking de reclamações de clientes em setembro e outubro, de acordo com o resultado divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Entre as instituições financeiras com mais de 4 milhões de clientes, a Caixa registrou um índice de queixas de 17,20 pontos, superior ao indicador de 16,69 pontos de julho e agosto.
O índice calculado pelo BC leva em conta o número de reclamações a cada bimestre, dividido pelo número de clientes de cada banco e multiplicado por 1 milhão.
Segundo essa metodologia, o Bradesco passou a ser o segundo banco com mais reclamações entre as maiores instituições do País. Em setembro e outubro, o índice do Bradesco ficou em 14,59 pontos, inferior ao resultado de 15,75 pontos do bimestre anterior, mas superior ao índice de queixas do Santander, que caiu de 15,86 pontos em julho e agosto para 12,96 pontos.
Na sequência do ranking de setembro e outubro aparecem Itaú (11,08), Banco do Brasil (10,86), Votorantim (6,90), Banrisul (5,48), Midway (1,96), Pernambucanas (0,47) e Banco do Nordeste (zero).
Entre as reclamações mais frequentes no bimestre estão a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada, além de outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços. Problemas com cartões de crédito e a realização de débitos não autorizados pelos clientes também estão entre as principais queixas no setor.

Vendas do varejo nacional recuam 6% em outubro

As vendas do varejo caíram 6% em outubro, na comparação com igual período de 2015, segundo índice medido pela operadora de cartões de pagamento Cielo com base nas vendas em mais de 1,7 milhão de pontos credenciados à companhia. O desempenho segue a queda de 4,9% registrada em setembro.
A variação desconta a inflação da cesta de setores do varejo ampliado. Em termos nominais - ou seja, sem descontar a inflação -, o indicador marcou alta de 2,1% em outubro, ainda na comparação anual.
Segundo a Cielo, o resultado foi prejudicado por um efeito negativo de calendário, já que outubro teve um dia útil a menos. Sem esse efeito, a queda do índice seria de 5,1%, já descontada a inflação de 8,7% dos últimos 12 meses.
Praticamente todos os setores do varejo brasileiro tiveram queda no mês passado, exceção feita aos segmentos de turismo e drogarias, que tiveram crescimento, na comparação com outubro do ano passado, mesmo após o desconto da inflação.
Na análise do desempenho das regiões, houve queda de 9,6% na receita do varejo no Norte e de 6,3% no Nordeste. No Centro-Oeste, a queda foi de 6% na comparação com outubro do ano passado. Já no Sudeste, onde estão os maiores mercados do País, houve redução de 5,6% nas vendas, enquanto no Sul a queda
foi de 4,5%.