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Turismo

- Publicada em 09 de Novembro de 2016 às 17:35

Ganha novo fôlego projeto para construir novo centro de feiras e convenções na Capital

Setor não espera mais por investimentos públicos, disse Chmelnitsky

Setor não espera mais por investimentos públicos, disse Chmelnitsky


MARCO QUINTANA/JC
Entre ida e vindas desde 2013, com diferentes valores e locais anunciados, mas sem nenhuma obra iniciada, a possibilidade de que Porto Alegre venha a ter um novo centro de feiras e convenções parece ter ganho novo fôlego. De acordo com Henry Chmelnitsky, presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), se as parcerias que estão sendo alinhavadas ocorrerem dentro do previsto, a pedra fundamental do projeto pode ser lançada em 120 dias.
Entre ida e vindas desde 2013, com diferentes valores e locais anunciados, mas sem nenhuma obra iniciada, a possibilidade de que Porto Alegre venha a ter um novo centro de feiras e convenções parece ter ganho novo fôlego. De acordo com Henry Chmelnitsky, presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), se as parcerias que estão sendo alinhavadas ocorrerem dentro do previsto, a pedra fundamental do projeto pode ser lançada em 120 dias.
"Essa obra será erguida pela iniciativa privada. Não podemos mais esperar e nem depender de governos para isso. Se o Estado e o município não conseguem mais nem pagar suas contas, cabe aos empresários erguer essa obra. Do poder público esperamos apenas que sejam facilitadores do projeto" afirmou Chmelnitsky, ontem, na abertura do 2° Fórum de Hospedagem e Alimentação, no centro de eventos do Plaza São Rafael.
O empresário, franqueado da Pizza Hut no Rio Grande do Sul, foi categórico ao afirmar que o setor não espera mais por investimentos públicos para erguer o novo centro de eventos, como chegou a ser divulgado entre 2013 e 2014. Com a situação das finanças públicas desandaram desde então, os empresários do setor estão se mobilizando para viabilizar a construção do espaço, que deve ter cerca de 30 mil metros quadros, investimento de cerca de R$ 300 milhões e capacidade para receber 10 mil pessoas. Hoje, o maior espaço do gênero em Porto Alegre está sediado junto à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), que comporta cerca de 6 mil pessoas.
"Não falo mais do passado. Falo agora do futuro. Temos um grupo de players interessados. Se tudo ocorrer como prevemos, em breve vamos ter novidades", resumo o presidente do Sindha.
Também entusiasta do projeto, Carlos Henrique Schmidt, diretor superintendente da rede Plaza de Hotéis e presidente do Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre, revela que o grupo de trabalho tem atualmente duas áreas prioritárias para erguer o complexo. Uma delas fica próximo da Arena do Grêmio. A outra, nas imediações da sede do Trensurb, também na Zona Norte da Capital.
"Ambas são áreas públicas, que é basicamente o que precisamos de incentivo para que o projeto saia do papel. Fora isso, basta que as licenças não sejam tão demoradas, como a ambiental, e que a legislação não seja um empecilho, como no regramento urbanístico e de compensação. Basicamente, 90% do apoio nos processos públicos está nas mãos do município. Com a troca de comando na prefeitura, o que já havia sido conversado terá de ser colocado novamente ao Marchezan (Nelson)," pondera Schmidt.
Se o apoio do novo prefeito ao projeto ainda é uma expectativa, o governo federal já sinalizou que pretende ajudar, de alguma forma, a concretização do projeto. Convidado para falar no evento, Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil do governo de Michel Temer não compareceu ao evento, mas enviou um vídeo saudando a iniciativa dos empresários e declaro apoio ao projeto.
Otimista quando as projeções para o setor hoteleiro em 2017 na Capital (após dois anos de baixa ocupação - 45% em 2015 e 2016), Schmidt avalia que, ao contrário do que pensam muitos empresários, que se retraem na crise, este é exatamente o momento para se investir em um centro de convenções e atrair para o Rio Grande do Sul grandes eventos profissionais e empresariais.
"Investir em um novo centro de convenções e eventos não é um problema. É uma solução para o setor" defende o executivo da Rede Plaza.

O que já foi apresentado

2013
A prefeitura anunciou a construção de um novo centro de convenções na Capital, com investimento de R$ 60 milhões para a construção do espaço, proveniente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por meio do Ministério do Turismo.
2014
De acordo com o secretário municipal de Turismo do município na época, Luiz Fernando Moraes, um novo cento de convenções, com 27 mil metros quadrados e custo total estimado em R$ 120 milhões, seria erguido em Porto Alegre. Ao menos metade desse valor será repassada pelo PAC do Turismo, do governo federal, mas nada ocorreu.
Onde seria
Ao menos dois locais foram sondados para abrigar o centro de convenções entre 2013 e 2014, próximo à avenida Bento Gonçalves, nas imediações do hipermercado Carrefour, e ao lado da Fiergs.