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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 19:29

Poupança tem saque líquido de R$ 2,712 bilhões em outubro

Deterioração do investimento se dá pela piora do cenário econômico

Deterioração do investimento se dá pela piora do cenário econômico


STOCKPHOTO/DIVULGAÇÃO/JC
O volume de recursos que os investidores sacaram da poupança em outubro, já descontadas as aplicações, foi de R$ 2,712 bilhões, informou ontem o Banco Central (BC). Apesar do resultado negativo, o montante retirado no mês passado foi inferior aos R$ 3,264 bilhões que saíram da poupança em outubro do ano passado - o recorde histórico para o mês na série histórica, iniciada em 1995. Os saques líquidos de outubro deste ano foram superiores aos verificados em setembro, quando R$ 2,352 bilhões deixaram a poupança.
O volume de recursos que os investidores sacaram da poupança em outubro, já descontadas as aplicações, foi de R$ 2,712 bilhões, informou ontem o Banco Central (BC). Apesar do resultado negativo, o montante retirado no mês passado foi inferior aos R$ 3,264 bilhões que saíram da poupança em outubro do ano passado - o recorde histórico para o mês na série histórica, iniciada em 1995. Os saques líquidos de outubro deste ano foram superiores aos verificados em setembro, quando R$ 2,352 bilhões deixaram a poupança.
Em 2016 até o momento, em função da crise econômica, que faz as famílias recorrerem aos recursos da poupança para fechar as contas, foram verificados saques líquidos em todos os meses.
No mês passado, de acordo com o BC, o total de aplicações foi de R$ 162,812 bilhões e o de saques, de R$ 165,525 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em R$ 644,340 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 4,062 bilhões de outubro.
O desempenho em outubro não foi pior porque, na primeira semana do mês ou nos últimos dias úteis, houve ingressos líquidos na caderneta. Nos dias 27, 28 e 30 de outubro, os depósitos líquidos somaram R$ 1,914 bilhão. Esse movimento de arrecadação nos últimos dias é tradicional e ocorre em função do aumento dos depósitos vindos de aplicações automáticas da conta corrente de alguns investidores.
A deterioração da caderneta neste ano se dá por conta da piora do cenário econômico, com a alta da inflação e do aumento do desemprego. Além disso, outros investimentos se tornaram mais atrativos ao apresentarem rentabilidade maior.
A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 14,00% ao ano.
A fuga dos investimentos da caderneta de poupança de janeiro a outubro deste ano já totalizou o montante de R$ 53,251 bilhões. O resultado, apesar de negativo, foi um pouco melhor que os R$ 57,055 bilhões de saques líquidos verificados de janeiro a outubro de 2015 - este, o maior volume de saques na série histórica do Banco Central para os 10 primeiros meses do ano.
O resultado líquido do acumulado de janeiro a outubro de 2016 é formado por depósitos de R$ 1,578 trilhão e retiradas de
R$ 1,631 trilhão.
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