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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 17:25

Telefone celular apresenta alta de 6% na produção

Enquanto a produção da maioria dos eletrônicos despenca nas fábricas da Zona Franca de Manaus (AM), há produtos que conseguem ter desempenho positivo neste ano. De janeiro a agosto, as quantidades fabricadas de celular nas indústrias instaladas no polo de produção da Amazônia cresceram quase 6% em relação ao ano anterior, segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus.
Enquanto a produção da maioria dos eletrônicos despenca nas fábricas da Zona Franca de Manaus (AM), há produtos que conseguem ter desempenho positivo neste ano. De janeiro a agosto, as quantidades fabricadas de celular nas indústrias instaladas no polo de produção da Amazônia cresceram quase 6% em relação ao ano anterior, segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus.
"Para o celular, a fase é bastante boa, cada vez mai,s há acessibilidade no preço", afirma o diretor de vendas de celulares da LG, Marcelo Perin. Ele explica que os preços estão recuando e que isso impulsiona as vendas. Fora isso, existe um forte apelo para compra do celular pelas facilidades que o equipamento proporciona.
Esse bom momento é confirmado pela consultoria IDC. Depois de algumas quedas, o mercado brasileiro de celulares voltou a crescer. Entre os meses de abril e junho de 2016, foram comercializados 12.044 milhões de aparelhos, sendo 10.779 smartphones e 1.265 feature phones (aparelhos convencionais, sem sistema operacional).
O crescimento do mercado total foi de 23,1% frente ao primeiro trimestre de 2016. Comparando apenas os smartphones, a alta foi de 16,6%. Já a venda de feature phones foi 38,4% superior a apresentada nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016. O ticket médio dos smartphones passou de
R$ 1.152,00 no primeiro trimestre para R$ 1.045,00 no segundo. Hoje, 64,2% dos smartphones vendidos estão na faixa de preço de R$ 499,00 a R$ 999,00.
No caso da LG, um modelo de celular fabricado, que em 2015 custava R$ 1.199,00, sai hoje por R$ 999,00. Perin atribui o recuo de preços à evolução tecnológica e ao câmbio, já que a cotação do dólar acumula queda de quase 20% neste ano.
Para os próximos meses, a previsão é de um mercado ainda aquecido. A expectativa é ter um segundo semestre com excelente volume de vendas, especialmente durante a Black Friday e o Natal. "Os fabricantes estão apostando nessas datas e preparando lançamentos. Com o dólar estabelecido, os preços devem ser ainda mais atrativos. Para o ano de 2016, a expectativa é de que o mercado chegue à marca de 40,3 milhões de aparelhos celulares comercializados", observa o analista de pesquisa da IDC Brasil, Diego Silva.
A LG tem expectativa de crescimento de 10% a 15% nas vendas nesse período, o que inclui ainda os saldões de janeiro. "Para nós, este ano será melhor. Mas isso não quer dizer que será para o mercado", diz Perin. Ele observa que a previsão do mercado é de estabilidade de vendas sobre o ano anterior.
No caso de TVs, a companhia diz que o varejo fez encomendas no mesmo volume do ano passado. No segmento de áudio, houve um acréscimo de 30% no número de peças. "De julho para cá, estamos vendo que o consumidor tem voltado para a loja para pesquisar preço. Estamos um pouco mais otimistas", diz Roberto Barbosa, diretor de vendas da LG para áudio e TV.
Barbosa lembra que o primeiro semestre foi muito sofrido em termos de vendas e, desde meados do ano, o mercado está voltando gradativamente. Mesmo assim, será insuficiente para recuperar as perdas do ano. A expectativa é de que as vendas de TVs fechem 2016 com queda de 25%.
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