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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2016 às 18:50

Plantio do arroz no Estado não deve ser concluído até o fim do período ideal

As chuvas no mês de outubro atrapalharam a expectativa dos produtores de arroz de uma safra de grande volume e produtividade. O plantio, que até a primeira quinzena de outubro andava com velocidade acima da média histórica, estagnou em 60% da área projetada de 1,09 milhão de hectares, de acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
As chuvas no mês de outubro atrapalharam a expectativa dos produtores de arroz de uma safra de grande volume e produtividade. O plantio, que até a primeira quinzena de outubro andava com velocidade acima da média histórica, estagnou em 60% da área projetada de 1,09 milhão de hectares, de acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, o mês passado, período ideal de plantio, teve uma primeira quinzena com grandes avanços na área, mas depois a perspectiva foi invertida. Mesmo com pausas nas precipitações, poucas regiões retomaram os trabalhos após o período de chuvas acima da média, o que deve comprometer o prazo de plantio dentro do zoneamento, que termina na primeira quinzena de novembro. "Não se tem a expectativa de que a área restante seja plantada no período ideal. Teremos parte da área plantada fora de época, além do replantio de lavouras", justifica.
Os problemas climáticos, de acordo com o dirigente da Federarroz, também trouxeram danos para o estabelecimento da lavoura, como a não germinação de sementes pelo excesso de chuvas, obrigando o replantio destas áreas e aumentando o custo de produção, como reconstituição de curvas de nível. Em outras áreas, há desuniformidade no nascimento das plantas e já são registrados ataques de pássaros nas lavouras. "Também temos muitos relatos da ocorrência de arroz espontâneo excessivo, que é quando o grão cai na colheita e vem a emergir durante o plantio seguinte, podendo comprometer a colheita pelo número de plantas em demasia", observa.
Se em algumas regiões as chuvas têm prejudicado a evolução da semeadura, em outras, têm causado problemas de ordem técnica. Na zona Sul, por exemplo, conforme o engenheiro agrônomo e coordenador regional do Irga, André Matos, as condições climáticas adversas não permitiram a aplicação de herbicidas pré-emergentes no momento ideal, o que dificulta o controle de plantas invasoras, porém pondera: "O excesso de chuvas não vem afetando o bom andamento da semeadura que, na zona Sul, atinge 76,5%, o que significa que está dentro das expectativas se comparada à safra anterior, que, neste mesmo período, era de 56,8%", explica.
A boa notícia é que, de acordo com a previsão do Instituto Climatempo, a tendência é que as chuvas deem uma trégua ao longo das próximas semanas, o que já começa a ser percebido. Este cenário é favorável ao plantio e às lavouras, pois também garante o aumento da luminosidade, fator decisivo para o desenvolvimento das plantas.
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