Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMÉRCIO EXTERIOR

- Publicada em 02 de Novembro de 2016 às 18:02

Balança tem superávit de US$ 2,34 bi

Exportações recuaram 10,2% e importações, 15%, no mês passado

Exportações recuaram 10,2% e importações, 15%, no mês passado


AFP/JC
A balança comercial brasileira registrou mais um saldo positivo em outubro e bateu novo recorde no acumulado do ano. O superávit foi de US$ 2,34 bilhões no mês passado, segundo dados divulgados na terça-feira pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O resultado é o maior para o mês desde 2011, quando foi positivo em US$ 2,36 bilhões.
A balança comercial brasileira registrou mais um saldo positivo em outubro e bateu novo recorde no acumulado do ano. O superávit foi de US$ 2,34 bilhões no mês passado, segundo dados divulgados na terça-feira pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O resultado é o maior para o mês desde 2011, quando foi positivo em
US$ 2,36 bilhões.
Já o superávit de US$ 38,5 bilhões acumulado nos 10 primeiros meses do ano é recorde para o período, de acordo com a série histórica, que começa em 1989.
Em outubro, chamou a atenção do governo federal o comportamento da conta-petróleo, que considera o comércio do produto e seus derivados. Ela apresentou um superávit de US$ 331 milhões no mês passado.
"O que tem de comportamento diferente é que é o terceiro superávit mensal seguido. Isso reflete no movimento do ano", afirmou o diretor do departamento de estatística e apoio à exportação do ministério, Herlon Brandão.
De janeiro a outubro, o déficit acumulado é de US$ 114 milhões. Se, ao fim do ano, o saldo da conta-petróleo deixar de ser negativo, será a primeira vez que isso ocorrerá no resultado anual, segundo o governo. De janeiro a outubro de 2015, o déficit da conta somava US$ 4,5 bilhões.
O principal motivo para a redução do déficit da conta-petróleo é a queda de preço da commodity. Como o Brasil é importador líquido, quando cai o preço, o déficit recua. Houve ainda aumento do volume exportado, o que se somou à redução do consumo interno, em razão da menor atividade econômica, segundo Brandão.
O governo espera que a balança comercial encerre o ano com um superávit de US$ 45 bilhões a US$ 50 bilhões. "O mês de outubro apresentou exportação mais baixa, mas também importação mais baixa. (...) O mês de dezembro costuma apresentar os maiores superávit para o ano, então mantemos a expectativa de um saldo de US$ 45 bilhões a US$ 50 bilhões."
Em outubro, as exportações somaram US$ 13,7 bilhões, o que representa uma queda de 10,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e uma redução de 8,8% ante setembro deste ano. As importações totalizaram
US$ 11,4 bilhões, um recuo de 15% ante outubro de 2015 e queda de 0,4% ante setembro.

Camex reduz Imposto de Importação de bens

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu para 2% as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre diversos bens de informática e de capital, todos na condição de ex-tarifários. Para a maior parte dos produtos, a redução vale até 30 de junho de 2018. Alguns bens de capital serão contemplados com o benefício apenas até 31 de dezembro do próximo ano.
A Camex incluiu 55 ex-tarifários na lista do Regime de Autopeças não Produzidas. Com isso, os itens inseridos na relação terão o Imposto de Importação reduzido de alíquotas como 16%, 18% e 8% para 2%.
Em outra medida, a Câmara de Comércio Exterior prorrogou a aplicação do direito antidumping definitivo, por até 5 anos, às importações brasileiras de resina de polipropileno (PP) vindas dos Estados Unidos. A alíquota de recolhimento do direito é de 10,6%.