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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 22:55

O cristão da discórdia

A sabatina do novo embaixador brasileiro em Assunção, no Paraguai, Carlos Alberto Simas Magalhães, expôs feridas antigas de uma guerra cujo fim se deu há mais de um século. Um velho canhão usado pela nação vizinha na Guerra do Paraguai é o símbolo de um conflito que teima em não acabar. Feita a partir de sinos de igreja fundidos, e compreensivelmente chamado de "O Cristão" ou " El Cristiano", a peça de artilharia destroçou soldados brasileiros na Batalha de Curupayti, mas se mostrou inútil contra os couraçados em Humaitá. Desde o fim da guerra, o Itamaraty evita falar dos arquivos e Brasil e Paraguai estão em cabo de guerra por conta da arma. O senador gaúcho Lasier Martins (PDT) colocou Simas Magalhães numa saia justa ao perguntar sobre o canhão. O Brasil ficou de devolvê-lo em 2010, mas não o fez. O País considera a arma um troféu de guerra e não produto de rapina. O Brasil devolveu documentos e outros objetos capturados durante a guerra, mas "El Cristiano" é uma relíquia, "pois foi responsável pela morte de muitos brasileiros. Por isto deveria ficar com os vencedores para que os demais países lembrem que custa caro invadir o Brasil", disse Lasier.
A sabatina do novo embaixador brasileiro em Assunção, no Paraguai, Carlos Alberto Simas Magalhães, expôs feridas antigas de uma guerra cujo fim se deu há mais de um século. Um velho canhão usado pela nação vizinha na Guerra do Paraguai é o símbolo de um conflito que teima em não acabar. Feita a partir de sinos de igreja fundidos, e compreensivelmente chamado de "O Cristão" ou " El Cristiano", a peça de artilharia destroçou soldados brasileiros na Batalha de Curupayti, mas se mostrou inútil contra os couraçados em Humaitá. Desde o fim da guerra, o Itamaraty evita falar dos arquivos e Brasil e Paraguai estão em cabo de guerra por conta da arma. O senador gaúcho Lasier Martins (PDT) colocou Simas Magalhães numa saia justa ao perguntar sobre o canhão. O Brasil ficou de devolvê-lo em 2010, mas não o fez. O País considera a arma um troféu de guerra e não produto de rapina. O Brasil devolveu documentos e outros objetos capturados durante a guerra, mas "El Cristiano" é uma relíquia, "pois foi responsável pela morte de muitos brasileiros. Por isto deveria ficar com os vencedores para que os demais países lembrem que custa caro invadir o Brasil", disse Lasier.
Greve humanitária
O Chile, um dos dois sul americanos que não é vizinho do Brasil, conseguiu algo inédito: uma crise humanitária por questões burocráticas. Caminhoneiros brasileiros estão presos no país há mais de um mês por que uma nevasca foi seguida de uma greve na alfândega. "Caminhões são saqueados e os motoristas estão sendo agredidos. Existe a informação de que um motorista do município gaúcho de Barracão foi esfaqueado durante o roubo de uma carga de carnes. Os motoristas precisam permanecer acordados por várias noites seguidas para evitar assaltos, além de sofrerem com a falta de alimentos e de água", relatou o deputado Carlos Gomes (PRB), que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e com o embaixador chileno em Brasília, Jaime Gazmuri Mujica, para solicitar reforço na segurança e ajuda humanitária. O engarrafamento nos dois lados da fronteira chega a 20 quilômetros e os produtos perecíveis já estragaram. A greve terminou na quinta-feira passada mas as informações que o parlamentar tem recebido é que reinicia nesta quarta-feira.
Previsão de onda
Ao comentar a Frente Ampla Brasil, movimento progressista e apartidário lançado em 2014, o senador Paulo Paim (PT-RS) constatou que a onda conservadora que o Brasil passa foi prevista três anos atrás. "Constatávamos isso há quase três anos. Uma onda conservadora, dizia eu, estava a caminho. Os ditos conservadores, sustentados pela bancada empresarial, organizavam-se e colocavam em prática seus pensamentos". Segundo o senador, os trabalhadores, os aposentados, os pensionistas e os estudantes deveriam debater um projeto, ou veriam "a banda passar". E, Paim, amargo, admitiu. "Foi exatamente o que aconteceu -, aceitando calados os ataques aos direitos da nossa gente".
Curta
Sobre a CPI da Lei Rouanet, o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) resumiu: "Tem uns que são mais arteiros que artistas".
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