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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Novembro de 2016 às 22:22

Câmara invadida

Como um espelho da capital anterior, pouco tempo depois que o plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro foi invadida por manifestantes, o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, teve o mesmo destino. Cerca de 80 manifestantes entraram pelo Salão Verde e foram direto para a parte elevada onde fica o plenário e a mesa diretora. As semelhanças param por aí. Se no Rio de Janeiro os manifestantes protestavam contra os cortes feitos pelo governo do estado, em Brasília eles invadiram por nada. O grupo não levou cartazes ou bandeiras, negou qualquer ligação com partidos políticos e alguns deles pediram "intervenção na política", sem se lembrar do desastre que foi a última vez que esse pedido foi atendido. Alguns chegaram a afirmar que os deputados federais estão implantando o comunismo no Brasil e defendiam intervenção militar no país.
Como um espelho da capital anterior, pouco tempo depois que o plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro foi invadida por manifestantes, o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, teve o mesmo destino. Cerca de 80 manifestantes entraram pelo Salão Verde e foram direto para a parte elevada onde fica o plenário e a mesa diretora. As semelhanças param por aí. Se no Rio de Janeiro os manifestantes protestavam contra os cortes feitos pelo governo do estado, em Brasília eles invadiram por nada. O grupo não levou cartazes ou bandeiras, negou qualquer ligação com partidos políticos e alguns deles pediram "intervenção na política", sem se lembrar do desastre que foi a última vez que esse pedido foi atendido. Alguns chegaram a afirmar que os deputados federais estão implantando o comunismo no Brasil e defendiam intervenção militar no país.
Diferença de tratamento
O tratamento dado aos manifestantes é característico. Enquanto no Rio de Janeiro, a Policia Militar usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes, que eram, na sua maioria, policiais militares, em Brasília a Policia Legislativa desligou a luz e o ar-condicionado. E, enquanto no Rio teve fogo, em Brasília uma porta foi quebrada e a cara de um segurança foi cuspida. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não se pronunciou e foi direto para o seu gabinete.
Crias radicais
A manifestação irritou os deputados. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) classificou o grupo de "radical". "É um grupo de direita, e o País não comporta mais isso", comentou o parlamentar. "Sindicatos e trabalhadores têm sido cerceados de acompanhar sessões da Câmara, grupos de direita desde Cunha tem acesso franqueado. Olha aí", disse a deputada gaúcha Maria do Rosário (PT), fazendo referência as diversas vezes que o ex-presidente da Câmara proibiu o acesso de manifestantes. Segundo ela, isso foi um aviso. "Parlamentares que 'criam cuervos' dessa direita, alimentando quem é contra democracia, prestem atenção no discurso dos que vão comer seus olhos", alertou. Segundo Maria do Rosario, muitos dos manifestantes tinham credenciais para acompanhar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Previsão do tempo
No Senado, a Comissão de Ciência e Tecnologia discutiu a previsão do tempo. Mais que a moça do tempo dizendo na televisão se vai chover ou fazer sol, a ciência envolvida é de primeira importância para a agricultura e geração de energia. "Num país como o Brasil, onde a matriz energética é baseada fortemente em usinas hidroelétricas, uma melhor eficiência da gerência do sistema é ligada a uma boa previsão de tempo e de previsão climática. Os impactos também são nítidos em empresas de logística, turismo, navegação e transporte aéreo. Não só diferentes setores econômicos têm benefícios, eventos meteorológicos extremos afetam duramente a população e uma previsão de qualidade é um forte fator na prevenção e mitigação dos efeitos de desastres naturais", disse o senador Lasier Martins (PDT-RS), que pediu a audiência.
 
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