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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Novembro de 2016 às 17:35

Crime de caixa-2

Cercada pela polêmica, a criminalização específica do caixa-2 estará no projeto contra a corrupção em discussão na Câmara dos Deputados. "O crime de caixa-2 não é regulamentado. Está no artigo 350 do Código Eleitoral, que existe há mais de uma década. E quantas condenações temos até hoje? Desde 2005, o Brasil convive com o fantasma do caixa-2. Agora não vai ter mais desculpa. Vai estar lá: crime de caixa-2 eleitoral e partidário, vai estar escrito: quem recebeu, quem doou, dirigente partidário, tesoureiro de coligação, vai estar todo mundo lá", afirmou o relator, deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM). A polêmica em torno da criminalização da conduta não é por conta de uma aceitação pública dentro do Congresso, mas pela possibilidade de anistia aos que estão respondendo por praticar o caixa-2. Onyx garante que, da forma como irá apresentar no relatório, não haverá brechas para anistia. "Se eu mexer no artigo 350 do Código Eleitoral, eu poderia aceitar este argumento. Mas o que vamos fazer é trazer um novo artigo, o 354-A. Não tem mais fantasma", assegurou. Miro Teixeira (Rede-RJ) tem outra visão. "O texto terá como consequência que, no passado, (o caixa-2) deixa de existir. A pessoa poderá chegar no Judiciário e dizer que não havia tipificação antes."
Cercada pela polêmica, a criminalização específica do caixa-2 estará no projeto contra a corrupção em discussão na Câmara dos Deputados. "O crime de caixa-2 não é regulamentado. Está no artigo 350 do Código Eleitoral, que existe há mais de uma década. E quantas condenações temos até hoje? Desde 2005, o Brasil convive com o fantasma do caixa-2. Agora não vai ter mais desculpa. Vai estar lá: crime de caixa-2 eleitoral e partidário, vai estar escrito: quem recebeu, quem doou, dirigente partidário, tesoureiro de coligação, vai estar todo mundo lá", afirmou o relator, deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM). A polêmica em torno da criminalização da conduta não é por conta de uma aceitação pública dentro do Congresso, mas pela possibilidade de anistia aos que estão respondendo por praticar o caixa-2. Onyx garante que, da forma como irá apresentar no relatório, não haverá brechas para anistia. "Se eu mexer no artigo 350 do Código Eleitoral, eu poderia aceitar este argumento. Mas o que vamos fazer é trazer um novo artigo, o 354-A. Não tem mais fantasma", assegurou. Miro Teixeira (Rede-RJ) tem outra visão. "O texto terá como consequência que, no passado, (o caixa-2) deixa de existir. A pessoa poderá chegar no Judiciário e dizer que não havia tipificação antes."
Sessão aberta
A abertura de uma sessão não deliberativa de debates na Câmara gerou confusão entre os deputados Mauro Pereira (PMDB, foto) e Erika Kokay (PT-DF) por conta do pequeno número de parlamentares. Segundo Pereira, Erika chegou atrasada a uma sessão de debates (que não vota propostas) e o mandou sair da cadeira que estava, na mesa diretora. De acordo com Pereira, Erika teria dito que tinha, ao contrário dele, "muitos mandatos", e que ele tinha que sair. "Essa é a maneira que os petistas têm de ser, de truculência, de agressão às pessoas. Eles pensam que estão falando com um membro da família ou com um assessor. Isso não pode, isso também é quebra de decoro", reclamou. Já Erika afirmou que o regimento interno é claro e que sessões só poderiam começar com pelo menos 10% dos deputados. "O descumprimento com a lei e os golpes - sejam os pequenos ou os grandes golpes - não podem se naturalizar, senão nós perdemos a noção do que é pactuado democraticamente. Nós vamos considerar que o regimento é só um detalhe", afirmou.
Prisões municipais
Pouco antes de ser eleito prefeito de Porto Alegre, o deputado federal gaúcho Nelson Marchezan Júnior (PSDB) apresentou um projeto de lei permitindo que os municípios construam prisões que não sejam cadeias públicas com os estados ou União, ou independentemente. "A legislação atual não veda que os municípios construam cadeias municipais, havendo no Brasil mais de 820 Cadeias Públicas em funcionamento. Contudo, além de não haver permissão expressa para que possam construir, os municípios ainda não podem participar ou realizar a construção de outros estabelecimentos prisionais que não sejam cadeias públicas", disse.
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