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Palavra do Leitor
- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 15:48Extinção das Fundações
As fundações do RS a serem extintas levarão ao túmulo conhecimento cientifico de grande valia, que se perderá para sempre. Os principais objetivos da pesquisa são documentação, descoberta, interpretação, desenvolvimento de métodos e sistemas para o avanço do conhecimento do ser humano. E por quê? Para economizar menos que o custo dos CCs e gastos em publicidade (para ficar só nesses itens). Assim, senhor Paulo Roberto Favero (Palavra do Leitor, edição do Jornal do Comércio de 29/11/16), se não existissem pesquisadores viveríamos ainda na idade das cavernas; nada saberíamos sobre nossa fauna, sobre as doenças de nossos produtos agropecuários, de como vai nossa economia etc. Todas as nossas fundações são de grande utilidade social a um custo muito baixo, por isso devem ser preservadas. E, se bem administradas pelo poder público, muito rentáveis. (Antonio Luiz Bohnert)
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As fundações do RS a serem extintas levarão ao túmulo conhecimento cientifico de grande valia, que se perderá para sempre. Os principais objetivos da pesquisa são documentação, descoberta, interpretação, desenvolvimento de métodos e sistemas para o avanço do conhecimento do ser humano. E por quê? Para economizar menos que o custo dos CCs e gastos em publicidade (para ficar só nesses itens). Assim, senhor Paulo Roberto Favero (Palavra do Leitor, edição do Jornal do Comércio de 29/11/16), se não existissem pesquisadores viveríamos ainda na idade das cavernas; nada saberíamos sobre nossa fauna, sobre as doenças de nossos produtos agropecuários, de como vai nossa economia etc. Todas as nossas fundações são de grande utilidade social a um custo muito baixo, por isso devem ser preservadas. E, se bem administradas pelo poder público, muito rentáveis. (Antonio Luiz Bohnert)
Chance de continuar calado
Tarso Genro, ex-governador, de pior passagem por nossa administração, perdeu a chance de continuar calado para ser esquecido de vez, ao comentar frase de Fidel Castro (Frases e Personagens, página 2, edição do Jornal do Comércio de 29/11/2016). Justificada tamanha incompetência e más intenções do primeiro, ao citar o segundo como exemplo. Ainda bem que fazem parte de uma minoria em extinção. (Eduardo Fossati, engenheiro)
Governador Hartung
O político que deveria ser eleito presidente do Brasil é o governador Hartung, do Espírito Santo. Segundo reportagem da Folha de SP, ele corta despesas desde que assumiu em 2015. Há 2 anos o funcionalismo não tem aumento. O Espírito Santo saiu e um déficit primário bilionário em 2013 e 2014 para um superávit em 2015. Hartung foi contra a renegociação da dívida dos estados pela União. "Eu sabia que não adiantaria", disse. "O problema não é a dívida. O problema é sim os gastos com a folha de pessoal e com os inativos, que aumentaram em descompasso com a receita". (Rafael Alberti Cesa, Caxias do Sul/RS)
Gastos
"Quem não usar os olhos para ver, terá que usá-los para chorar!" (Foerster). No acumulado em doze meses encerrado em setembro de 2016, registrou-se déficit primário (déficit sem juros) de R$ 188,3 bilhões (3,08% do PIB). No acumulado em 12 meses encerrados em setembro de 2016, o déficit nominal (déficit com juros) alcançou R$ 576,8 bilhões (9,42% do PIB). - No acumulado em doze meses encerrado em setembro de 2016, os juros nominais apropriados atingiram R$ 388,5 bilhões (6,35% do PIB). Existem 12 milhões de desempregados. Gastos do governo com cartão corporativo em quatro meses superam o 1 semestre. Esse tipo de despesa somou R$ 24 milhões entre 1º de julho e 4 e novembro, contra os R$ 22 milhões despendidos nos seis primeiros meses do ano. Quase a metade do valor das compras é mantida sob sigilo. (Ricardo Bergamini, analista financeiro)
Corrupção
Agora temos dois ex-governadores do Rio de Janeiro presos por corrupção. Anthony Garotinho e, depois, Sérgio Cabral. É uma vergonha para o Brasil o que acontece em nosso País. (Luiz Carlos Rezende de Souza, Pelotas/RS)
TV pública
Não entendo tanta celeuma pela entrevista do presidente Michel Temer (PMDB) ao programa Roda Viva, da TV Cultura, empresa pública. Estão criticando os entrevistadores porque deram uma "folga" ao presidente. A pergunta final, sobre como ele conheceu sua atual mulher, Marcela, caiu no agrado popular, mas foi ridicularizada. Mas, não esqueçam, é TV pública... (Rogério Ferreira, Porto Alegre)
Roberto Brenol Andrade
A opinião dos leitores do Jornal do Comércio é publicada diariamente no espaço Palavra do Leitor.
