Incoerência

Há uma grande incoerência nos que estão criticando as medidas do atual governo, como a PEC 241, dizendo que são elas que atrasarão o Brasil. Mas os juros estavam em 14,25% ao ano, com o governo federal pagando mais de R$ 600 bilhões por ano na sua dívida. Joaquim Levy, "um liberal", foi ministro da Fazenda durante todo o ano de 2015 e não resolveu a situação da economia estagnada, ou não deixaram ele resolver. O atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi presidente do Banco Central durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010), aí era bom, hoje não presta. O piso das despesas obrigatórias no orçamento da União com saúde e educação foi até aumentado na PEC 241, mas ninguém fala nisso. É muita incoerência mesmo. (Paulo César Nataniel, Porto Alegre)

PEC 241

Um dia depois de aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241) que limita o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, a Câmara dos Deputados concedeu aumentos salariais a diversas categorias de servidores federais. Os reajustes serão de até 37%, e o impacto da medida aos cofres públicos será superior a R$ 2 bilhões em 2017, de R$ 548 milhões em 2018 e de R$ 546 milhões em 2019. Além de policial federal e policial rodoviário federal, o projeto contempla as carreiras de perito federal agrário; de desenvolvimento de políticas sociais; e servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ao congelar gastos com educação, saúde, segurança e aprovar aumento a servidores, governo e deputados indicam que a austeridade só deve bater mesmo à porta dos mais pobres. Como essa proposta segue direto para discussão no Senado, espera-se bom senso dos senadores na votação da matéria. (Danilo Guedes Romeu, professor)

Marchezan

A situação das finanças municipais é ruim em todo o Rio Grande do Sul, Porto Alegre no meio. Por isso, julgo que o prefeito eleito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), deveria "baixar a bola" nas suas promessas. Não é uma questão de querer fazer, mas de poder e ter dinheiro para tanto. (Júlio César Rodrigues, Porto Alegre)

Festas

Digo ao professor Ubirajara R. Ribas: Nós não devemos estar arrependidos ou envergonhados, muito pelo contrário, satisfeitos e orgulhosos de termos ajudado a criar a 1ª edição da Festa Nacional do Pêssego (dezembro de 1973) e a 1ª Festa Nacional do Doce (janeiro de 1986), ambos eventos em Pelotas. Tanto a Fenapêssego como a Fenadoce são conquistas de nossa região turística Costa Doce, o que muitos nos honra. (Samir Curi Hallal, Pelotas/RS)