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JC Logística

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 21:56

Montadoras apostam no salão para iniciar retomada

Embora os números da indústria automobilística não demonstrem uma recuperação robusta do mercado automotivo, a Anfavea (associação nacional das montadoras) mantém o discurso otimista que adotou desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT). "Acredito que teremos dois meses fortes de produção até o fim deste ano", afirma Antonio Megale, presidente da Anfavea.
Embora os números da indústria automobilística não demonstrem uma recuperação robusta do mercado automotivo, a Anfavea (associação nacional das montadoras) mantém o discurso otimista que adotou desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT). "Acredito que teremos dois meses fortes de produção até o fim deste ano", afirma Antonio Megale, presidente da Anfavea.
O executivo crê que o " salão do automóvel (que foi aberto ao público nesta quinta-feira) representará a virada que precisamos, com o mercado voltando a crescer". A entidade prevê que haverá crescimento "de um dígito parrudo" acima de 5% em 2017.
Contudo, as bases de comparação serão baixas. De acordo com a Anfavea, as vendas de veículos acumulam queda de 22,3% entre janeiro e outubro, na comparação com igual período de 2015. Os dados incluem carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões. "Tivemos 159 mil licenciamentos em outubro, praticamente o mesmo que em setembro, com estabilidade nos emplacamentos diários (cerca de 8.000 carros/dia)", afirma Megale.
O estoque de 209 mil unidades, suficiente para atender a 40 dias de vendas, é considerado equilibrado pela entidade. O crédito disponível continua a ser um problema. Os financiamentos foram baixos, representando 51,7% das vendas de veículos. Setores ligados à produção de caminhões e maquinário agrícola também querem mudanças na distribuição das linhas de financiamento.
"Temos uma expectativa de crescimento forte com o agronegócio. Nossa preocupação é com o financiamento. Buscamos uma alocação de crédito mais adequada ao momento atual", afirma Ana Helena de Andrade, vice-presidente da Anfavea. A produção total teve pequena melhora entre setembro e outubro, com alta de 2,3%. No acumulado do ano, há queda de 17,7%.
Ao analisar a fabricação apenas de carros de passeio, o aumento entre setembro e outubro chega a 6%, o que reflete a retomada da produção nas unidades da Volkswagen, que vem tendo sucessivos problemas com fornecedores neste ano.
A Anfavea prevê que as exportações brasileiras devam ter uma alta em 2017, movida por acordos pontuais com países da América Latina. O próximo será o Peru, de acordo com o presidente da entidade.
"A nova política industrial deve sair pronta. No exemplo do Inovar-Auto, a regulamentação foi saindo aos poucos", afirma Megale. As exportações das montadoras brasileiras acumulam aumento de 19,7% até outubro, em unidades. Em valores, há uma queda de 1,9%, de acordo com a Anfavea.
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