Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 18:24

Para Temer, há 'harmonia absoluta' entre os Poderes

'Vamos ampliar esta aliança para todos os setores sociais', diz Temer

'Vamos ampliar esta aliança para todos os setores sociais', diz Temer


ANDRESSA ANHOLETE/AFP/JC
Em meio à crise que já dura quase uma semana protagonizada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (PSDB), e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira para pregar o respeito às instituições. Na fala, Temer ironizou protestos contra ele em frente ao Planalto e pediu que empresários ofereçam emprego a manifestantes. Também disse que há "harmonia absoluta entre os Poderes".
Em meio à crise que já dura quase uma semana protagonizada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (PSDB), e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira para pregar o respeito às instituições. Na fala, Temer ironizou protestos contra ele em frente ao Planalto e pediu que empresários ofereçam emprego a manifestantes. Também disse que há "harmonia absoluta entre os Poderes".
"Nós precisamos, mais do que nunca, mudar a cultura política do País. Nós precisamos ter ciência e consciência de que as instituições hão de ser preservadas e respeitadas. De que nós temos uma harmonia absoluta entre os Poderes do Estado e queremos ampliar esta harmonia para todos os setores sociais", discursou na cerimônia que apresentou mudanças no Supersimples (regime tributário especial para micro e pequenas empresas).
Desde a deflagração da Operação Métis, que prendeu quatro servidores do Senado na sexta-feira passada, Renan passou a atacar Moraes, a quem chamou de "chefete de polícia" e o Judiciário, classificando de "juizeco" o juiz Vallisney Souza Oliveira, que expediu as ordens de prisão. Sentindo-se pessoalmente ofendida com essa declaração, Cármen Lúcia respondeu que quando um juiz é agredido, todos o são.
Temer tentou organizar um encontro entre os chefes dos Três Poderes para acalmar os ânimos na terça-feira, mas não conseguiu. Nesta sexta, Temer, Renan, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outros ministros da área de segurança estarão juntos para uma reunião que já estava marcada há duas semanas para debater segurança pública. Esta foi a primeira vez que o presidente se manifestou oficialmente sobre o assunto, ainda que sem mencionar objetivamente o episódio.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO