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Política

- Publicada em 25 de Outubro de 2016 às 22:40

Fortunati vetará emenda sobre motoristas mulheres em aplicativos

Após a aprovação, pela Câmara de Porto Alegre, do projeto que regulamenta a atuação de aplicativos de transporte particular na cidade - como Uber e Cabify -, o prefeito José Fortunati (PDT) se manifestou, afirmando que vetará a emenda que estabelece cota progressiva de 20% de condutoras mulheres. Segundo Fortunati, a medida é inaplicável. Entretanto, o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, já havia se manifestado, no próprio dia da votação, afirmando que a aplicação é difícil, mas que o órgão faria de tudo para que acontecesse.
Após a aprovação, pela Câmara de Porto Alegre, do projeto que regulamenta a atuação de aplicativos de transporte particular na cidade - como Uber e Cabify -, o prefeito José Fortunati (PDT) se manifestou, afirmando que vetará a emenda que estabelece cota progressiva de 20% de condutoras mulheres. Segundo Fortunati, a medida é inaplicável. Entretanto, o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, já havia se manifestado, no próprio dia da votação, afirmando que a aplicação é difícil, mas que o órgão faria de tudo para que acontecesse.
Cappellari explica que a tarefa da EPTC é cumprir o que está na lei. Para o presidente, um fator importante para a materialidade da norma é o interesse das mulheres em atuar como motoristas. Caso a prefeitura vete a emenda, ainda existe a possibilidade de os vereadores rejeitarem o veto e a medida seguir prevista no projeto.
Fernanda Melchionna (PSOL), autora da emenda, promete articular com os demais vereadores caso o veto chegue no Legislativo. "O prefeito erra quando diz que a emenda é inaplicável. Foi uma diretriz, e tenho lutado para que ela seja uma diretriz para os táxis também", afirmou.
A vereadora explica que sua medida é progressiva e não estabelece punição caso não seja cumprida. "É necessário pensar em políticas públicas que permitam às mulheres a escolha. O ideal seria que o aplicativo desenvolvesse uma alternativa para que mulheres chamem condutoras", defende Melchionna.
Antes da votação do projeto, o porta-voz da Uber, Fábio Sabba, já havia se manifestado sobre a medida. Sabba explica que o incentivo a motoristas mulheres já é uma postura da empresa. Para a Uber, o ponto central é que não exista um limite.
 
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