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Política

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 19:18

Andrade Gutierrez confirma propina para a Eletronuclear

O ex-funcionário da Andrade Gutierrez, Fernando Carlos de Carvalho Júnior, disse ontem, em depoimento à Justiça Federal do Rio de Janeiro, que a empresa pagou propina a cinco ex-dirigentes da Eletronuclear que estão presos desde a deflagração da Operação Pripyat, em julho deste ano.
O ex-funcionário da Andrade Gutierrez, Fernando Carlos de Carvalho Júnior, disse ontem, em depoimento à Justiça Federal do Rio de Janeiro, que a empresa pagou propina a cinco ex-dirigentes da Eletronuclear que estão presos desde a deflagração da Operação Pripyat, em julho deste ano.
Carvalho foi superintendente de obras da empreiteira e aderiu ao acordo de leniência que a Andrade Gutierrez fechou com o Ministério Público Federal.
A Operação Pripyat aprofundou as investigações sobre o pagamento de propina no âmbito das obras da usina nuclear de Angra 3. Nesta segunda-feira, começaram os primeiros depoimentos do processo, nos quais os ex-dirigentes da Eletronuclear são réus.
Os ex-diretores Edno Negrini, Pérsio Jordani e Luiz Soares, e os ex-superintendentes Luiz Messias e José Eduardo Costa Mattos estão assistindo aos depoimentos.
No depoimento, o ex-funcionário da Andrade Gutierrez contou que, depois que foi assinado o contrato entre a empreiteira e a Eletronuclear, em 2008, ouviu do ex-diretor-geral da Andrade Gutierrez Clovis Primo que houve reuniões com o então presidente da Eletronuclear, Othon Silva, e que foi acertado o pagamento de propina a funcionários da estatal.
O segundo depoimento foi de Fernando Vasconcellos, gerente de Planejamento Financeiro da Andrade Gutierrez, que também aderiu ao acordo de leniência. Ele disse que não sabia quem recebia o dinheiro separado para o pagamento de vantagens ilícitas e que não conhece os ex-diretores da Eletronuclear. A terceira testemunha a depor foi Lauro Tiradentes, também da Andrade Gutierrez.
 
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