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Política

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 23:23

Dirigentes do PCdoB na Capital rejeitam voto nulo e orientam militância a escolher candidato

Bruna Suptitz
Contrários ao voto nulo, dirigentes do PCdoB em Porto Alegre se manifestaram, na noite desta quinta-feira, orientando a militância a escolher por um candidato no segundo turno da eleição na Capital, mas não definindo apoio nem a Nelson Marchezan Júnior (PSDB), nem a Sebastião Melo (PMDB).
Contrários ao voto nulo, dirigentes do PCdoB em Porto Alegre se manifestaram, na noite desta quinta-feira, orientando a militância a escolher por um candidato no segundo turno da eleição na Capital, mas não definindo apoio nem a Nelson Marchezan Júnior (PSDB), nem a Sebastião Melo (PMDB).
Ainda assim, conforme avaliação do presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, uma possível vitória do tucano seria pior para a cidade. "O eleitor elegeu ao segundo turno candidaturas que não apoiávamos, mas é o que tem. Nesse sentido, expressamos a opinião de que a candidatura do Marchezan pode trazer prejuízos muito maiores para Porto Alegre", afirmou.
Contudo, segundo o presidente municipal da sigla, Márcio Cabral, isso não significa apoio a Melo. "Não estamos dizendo para o militante votar nesse ou naquele candidato. Na minha opinião, independentemente do resultado do segundo turno, o partido será oposição em Porto Alegre", defende. A decisão do PCdoB contraria a posição de outros partidos de esquerda. Oficialmente, PT, PSOL e PSTU manifestaram oposição às duas candidaturas. Nas redes sociais, militantes das siglas têm mobilizado os eleitores a votar nulo.
Sobre o posicionamento, Cabral informa que esta é uma prática adotada pelo PCdoB nas cidades onde ocorre segundo turno no pleito deste ano. "Temos dificuldade com o voto nulo, porque é historicamente uma negação da política. É uma tradição dos comunistas combater o voto nulo, que é posição dos anarquistas", explica Canal. O dirigente remonta ao período da ditadura militar (1964-1985), quando uma das lutas era pelo "direito de votar e ser votado".
Candidata a vice-prefeita pelo PCdoB na chapa encabeçada pelo PT, Silvana Conti não emitiu opinião individual sobre o tema, acatando a decisão coletiva. "Temos, dentro da nossa estrutura, o centralismo partidário", informou.
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