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Política

- Publicada em 09 de Outubro de 2016 às 18:25

Siglas definem apoio no 2º turno

Candidatos do primeiro turno chamaram a militância para campanha

Candidatos do primeiro turno chamaram a militância para campanha


FREDY VIEIRA/JC
Passada uma semana desde a votação do primeiro turno das eleições - que levou à segunda etapa do pleito o candidato Nelson Marchezan Júnior (PSDB), com 29,84% dos votos válidos, e o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), com 25,93% de preferência do eleitorado -, sete dos nove candidatos do primeiro turno já definiram se irão apoiar Marchezan, Melo ou se ficarão neutros. O tucano já tem o apoio de 11 partidos, enquanto o peemedebista, o de 14.
Passada uma semana desde a votação do primeiro turno das eleições - que levou à segunda etapa do pleito o candidato Nelson Marchezan Júnior (PSDB), com 29,84% dos votos válidos, e o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), com 25,93% de preferência do eleitorado -, sete dos nove candidatos do primeiro turno já definiram se irão apoiar Marchezan, Melo ou se ficarão neutros. O tucano já tem o apoio de 11 partidos, enquanto o peemedebista, o de 14.
O apoio mais disputado foi o da coligação Novas Ideias (PTB, PR, SD, PSC, PTdoB e PRP), do quarto colocado Maurício Dziedricki (PTB), que teve 13,68% da preferência do eleitorado, o correspondente a 97.939 votos - mais do que os 27.991 votos de diferença entre Marchezan e Melo. Nesta sexta-feira, Dziedricki anunciou a adesão em bloco à campanha do tucano.
O petebista se reúne amanhã, às 18h, no CTG Estância da Azenha, com a militância dos seis partidos que estiveram com ele no primeiro turno e dos quatro partidos que apoiaram Marchezan (PSDB, PP, PMB e PTC). Segundo assessoria de Dziedricki, no evento, vai ser anunciado um cronograma de atividades para o segundo turno.
"Vamos voltar às ruas com a mesma alegria pra levar Porto Alegre a um novo caminho, com atitude, Marchezan e Paim na prefeitura", escreveu o petebista no seu perfil do Facebook.
Além disso, o candidato do PSDB recebeu ainda o apoio do PV - apesar de o candidato da legenda, Marcello Chiodo (que ficou em sétimo lugar, com 0,6% dos votos) ter divulgado que fará campanha para Melo.
"Somos um movimento independente do PV, que, desde o início, trabalhou pela minha candidatura. Dos 30 candidatos a vereador, 20 estão fechados com o Melo. Não sei qual acordo que eles (da direção) fizeram para querer tanto apoiar o Marchezan. O PSDB não tem nada a ver com o Partido Verde", criticou Chiodo, ao explicar a dissidência dentro do próprio partido.
João Carlos Rodrigues, candidato do PMN, que fez 0,17% dos votos), disse que "está praticamente fechado com Marchezan". Segundo Rodrigues, até terça, o partido deve se posicionar oficialmente. Com o PMN, o tucano somaria 12 siglas na sua coligação.
Quanto ao candidato do PSL, Fábio Ostermann, que teve 0,99% da preferência dos eleitores, a definição sobre quem apoiar deve sair na quinta-feira, quando o partido se reúne para tratar do tema. "Consultaremos os filiados antes de tomar uma decisão", falou o secretário-geral do PSL, João Corso.
Os candidatos ligados a um campo de centro-esquerda e esquerda - Raul Pont (PT), que teve 16,37% da votação válida; Luciana Genro (PSOL), que teve 12,06%; e Julio Flores (PSTU), com 0,36% - decidiram não apoiar nenhum dos candidatos. Os três juntos somaram 206.131 votos.
Mesmo com a orientação do diretório nacional do PT para que os diretórios municipais priorizem apoio a candidatos do PDT, Rede e PSOL, os petistas porto-alegrenses optaram por se manterem neutros. "A orientação nacional não interfere na decisão do municipal, de não apoiar nenhum dos dois candidatos (Melo e Marchezan). Não temos nenhuma afinidade com eles. Por isso defendemos o voto nulo ou a abstenção", falou Pont.
O candidato a vice na chapa de Luciana, Pedro Ruas (PSOL), acredita que, "embora não altere o resultado final da eleição, acredito que os militantes devem anular o voto, digitando o 50 (número do partido) na urna, por um posicionamento político". O PSTU orientou os militantes a votar nulo. 
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