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Política

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 16:12

Lula defende 'cara nova' para a presidência do PT

Luiz Inácio Lula da Silva teria sido 'o agente que dele mais se beneficiou'

Luiz Inácio Lula da Silva teria sido 'o agente que dele mais se beneficiou'


AFP/JC
Pressionado por aliados a assumir o comando do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende "uma cara nova" para o lugar do atual presidente do partido, Rui Falcão, após a derrota acachapante que o petismo sofreu nas eleições deste ano.
Pressionado por aliados a assumir o comando do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende "uma cara nova" para o lugar do atual presidente do partido, Rui Falcão, após a derrota acachapante que o petismo sofreu nas eleições deste ano.
Conselheiros próximos a Lula são contrários à ideia de que ele seja alçado à presidência do PT em 2017 e têm convencido o ex-presidente de que ele precisa se dedicar à sua defesa na Lava Jato e à elaboração de um novo projeto para a esquerda do País.
Lula, que já defendeu o nome do ex-ministro Jaques Wagner (Casa Civil) para o posto, mas desistiu, diante da negativa do aliado, tem dito que é preciso "renovar" a direção petista o quanto antes para "reconectar" o PT com outros campos da esquerda, como movimentos sociais, sindicais e partidos políticos.
Diante do cenário sombrio e ainda sem nenhuma grande estratégia definida para o futuro, a cúpula petista convocou uma reunião da executiva nacional para hoje, em Brasília, com objetivo de discutir as eleições internas e os rumos diante da maior crise enfrentada pela legenda.
Mesmo com as sinalizações negativas de Lula, dirigentes petistas vão insistir na tese de que o ex-presidente deve assumir o comando do partido, defendendo que esse é um "momento excepcional".
De acordo com Florisvaldo Souza, secretário de Organização do PT, até mesmo o atual presidente do PT defende essa ideia. "Acho que a vontade do Rui (Falcão) é pelo Lula", afirmou.
Além de traçar um calendário para as eleições internas, que devem acontecer no início do ano que vem, o encontro da cúpula petista servirá para fazer um balanço sobre a disputa municipal - na qual o PT perdeu cerca de 60% das prefeituras em relação a 2012.
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