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Política

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 20:02

BM denuncia Silvana Conti por lesão corporal em policial militar

Dois brigadianos foram designados para cumprir a ordem da Justiça de não deixar ninguém passar

Dois brigadianos foram designados para cumprir a ordem da Justiça de não deixar ninguém passar


CASSIANA MARTINS/JC
A Brigada Militar (BM) do Rio Grande do Sul acusa a candidata na chapa de Raul Pont (PT) à prefeitura de Porto Alegre, Silvana Conti (PCdoB), de causar lesão corporal em um policial militar durante tumulto na votação da ex-presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre. Silvana atingiu com um vaso de flor a cabeça de um dos dois brigadianos que bloqueavam a passagem ao interior da Escola Estadual Santos Dumont, zona sul da Capital, por determinação da Justiça Eleitoral. O acesso não foi permitido para registrar o momento da votação. 
A Brigada Militar (BM) do Rio Grande do Sul acusa a candidata na chapa de Raul Pont (PT) à prefeitura de Porto Alegre, Silvana Conti (PCdoB), de causar lesão corporal em um policial militar durante tumulto na votação da ex-presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre. Silvana atingiu com um vaso de flor a cabeça de um dos dois brigadianos que bloqueavam a passagem ao interior da Escola Estadual Santos Dumont, zona sul da Capital, por determinação da Justiça Eleitoral. O acesso não foi permitido para registrar o momento da votação. 
Imprensa, apoiadores de Dilma e da chapa de Pont reagiram ao bloqueio e houve tumulto, com empurrões. Vidros da porta foram quebrados. A ação da candidata aparece em imagens de um vídeo postado nas redes sociais do Jornal do Comércio e que viralizou. O alcance do vídeo no Facebook ultrapassou 1,6 milhão de usuários e somava 2,6 mil compartilhamentos até as 19h desta segunda-feira (3), além de mais de 11 mil visualizações no YouTube. Jornalistas de diversos veículos de comunicação tentaram convencer a BM de que estavam fazendo seu trabalho. Alguns tiveram equipamentos danificados.  
O comando do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) fez a ocorrência no domingo. Os dois brigadianos que estavam no local fizeram exame de corpo de delito no Departamento Médico Legal (DML).
A candidata, logo após a confusão, reclamou de dores após levar um chute de um dos policiais, segundo ela. Imagens mostram expressões dela com dor. A assessoria da candidata disse que Silvana registrou ocorrência na Delegacia da Mulher. Em um vídeo postado no Facebook, ela aparece com a perna esquerda levantada, indicando que está fazendo compressas e diz que sofreu uma agressão em um tumulto. A postagem gerou manifestações de apoio, mas alimentou também mais críticas políticas. 
O comandante do 1º BPM, tenente-coronel Alexandre Brite, afirmou que fez a comunicação de ocorrência como lesão corporal. Segundo Brite, apenas dois policiais militares foram deslocados à escola após a ordem do juiz Niwton Carpes da Silva. "O que levou o vaso ganhou o famoso galo (na cabeça) e outro teve arranhões nos braços gerados no empurra-empurra", descreveu o comandante, que não revelou os nomes dos envolvidos.
Brite conta que recebeu a ordem do juiz minutos antes de Dilma chegar à seção. "Foi tudo muito rápido, não deu tempo para nada", diz o tenente-coronel, admitindo que não sabia do grande número de pessoas que estavam no local. A ocorrência foi recebida nesta segunda-feira (3) pela 6ª Delegacia de Polícia (DP), na Vila Assunção. Outro registro feito pela escola é de dano ao patrimônio público. O delegado substituto André Mocciaro encaminhou os dois casos à Polícia Federal. "A atribuição é da PF, pois envolve desobediência da ordem de um juiz eleitoral e dano ao patrimônio da escola que estava cedida à União", justificou Mocciaro.   
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