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Opinião

- Publicada em 30 de Outubro de 2016 às 18:22

Eleições para renovar e aprimorar a democracia

Foram 33 milhões de eleitores de 57 cidades em 20 estados que voltaram às urnas para escolher seus prefeitos. Das 26 capitais, 18 tiveram votação. As eleições no segundo turno transcorreram com organização e sem alterações de vulto. No caso de Porto Alegre e nas outras cidades gaúchas que tiveram a escolha final na indicação do futuro prefeito, também o pleito funcionou a contento, com as novas e rígidas regras eleitorais, sem financiamento de pessoas jurídicas e menos tempo nas rádios e TVs.
Foram 33 milhões de eleitores de 57 cidades em 20 estados que voltaram às urnas para escolher seus prefeitos. Das 26 capitais, 18 tiveram votação. As eleições no segundo turno transcorreram com organização e sem alterações de vulto. No caso de Porto Alegre e nas outras cidades gaúchas que tiveram a escolha final na indicação do futuro prefeito, também o pleito funcionou a contento, com as novas e rígidas regras eleitorais, sem financiamento de pessoas jurídicas e menos tempo nas rádios e TVs.
Mas nada melhor do que eleições para renovarmos e aprimorarmos a democracia. A Capital indicou Nelson Marchezan Júnior (PSDB), confirmando as pesquisas, o qual terá a responsabilidade de manter a cidade com investimentos e serviços públicos aprimorados em vários setores, salientando-se educação, saúde e segurança, assuntos que dominaram as campanhas do vitorioso e de Sebastião Melo (PMDB).
Houve número recorde de abstenções, pois 277.521 eleitores não compareceram às urnas, e brancos e nulos somaram 156.230 votos. A grande tarefa da Justiça Eleitoral foi a de fazer as eleições no primeiro turno com 5,6 mil municípios, um grande desafio, com 500 mil candidatos. Em Campo Grande, Mato Grosso, por exemplo, foram 15 candidatos a prefeito no primeiro turno. Houve quem pregasse a abstenção ou o voto nulo ou em branco como protesto.
Mas foram os eleitores que indicaram os dois nomes que foram para o escrutínio popular neste domingo. No entanto, a melhor forma de protesto em uma democracia continua sendo votar no candidato que se julga ser o melhor ou que reúna condições de confiança em um futuro bom trabalho nas prefeituras. Mas, como em tudo na vida, ficarão lições para o futuro democrático. Tanto as coletivas quanto as individuais, e, mais ainda, aquelas que os partidos deverão aprender, discutir e tratar de repensar os modelos que estão adotando. Não se pode esquecer que é nas cidades, nos municípios, que a vida acontece, de fato. Nascemos, somos criados, estudamos, trabalhamos, constituímos família e, na maioria das vezes, é na cidade em que acabaremos a vida terrena. Então, é importante que ela seja bem administrada, com gestões profícuas, responsáveis, com a participação cidadã que começa justamente pela votação.
Em Porto Alegre, tivemos 1,098 milhão de eleitores aptos, para uma população de 1,5 milhão de habitantes, em números redondos. A participação cidadã indicou mudança e teremos um novo período de quatro anos para que as melhorias pedidas pela população recebam a devida atenção do poder público municipal. Na Capital, o Palácio dos Açores e a Câmara de Vereadores serão o reflexo das pessoas que elegemos, um corte vertical do que os porto-alegrenses representam. E o meio mais eficaz para os derrotados continuarem na vida partidária será a busca pelo aperfeiçoamento, mais justos e virtuosos do que até então. Aos vitoriosos em Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul e Santa Maria que busquem inspiração e forças junto às suas comunidades a fim de realizarem tudo aquilo que seus concidadãos esperam.
As cidades sempre estão em transformação, são pulsantes, ágeis, vibrantes e precisam de planejamento, gestão eficiente e muita austeridade com o dinheiro que é dos seus habitantes. Sejam os eleitos inspirados pelas pessoas que querem progresso e bem-estar em diversas frentes. Não será fácil, eis que os recursos minguaram para a União, estados e municípios, consequência da crise econômica e dos 12 milhões de desempregados. Então, o futuro pertence aos ungidos pelo sagrado direiro do voto.
 
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