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Opinião

- Publicada em 19 de Outubro de 2016 às 15:00

Participação feminina no mercado de TI

Apesar de o senso comum dizer o contrário, as mulheres sempre desempenharam papel fundamental na história da tecnologia. Ada Lovelace desenvolveu o primeiro algoritmo processado por uma máquina. Grace Hopper criou o primeiro software de computador. A freira Mary Kenneth Keller foi a primeira norte-americana a obter um PhD em Ciência da Computação. Porém, como explicar a baixa participação feminina em um mercado com previsões de crescimento como o de Tecnologia da Informação (TI)?
Apesar de o senso comum dizer o contrário, as mulheres sempre desempenharam papel fundamental na história da tecnologia. Ada Lovelace desenvolveu o primeiro algoritmo processado por uma máquina. Grace Hopper criou o primeiro software de computador. A freira Mary Kenneth Keller foi a primeira norte-americana a obter um PhD em Ciência da Computação. Porém, como explicar a baixa participação feminina em um mercado com previsões de crescimento como o de Tecnologia da Informação (TI)?
Com salários que variam entre R$ 2,2 mil e R$ 10 mil, o setor emprega 1,3 milhão de pessoas, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). A expectativa é de que, nos próximos quatro anos, o Brasil necessite de 750 mil profissionais nesta área. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), porém, apenas 20% dos profissionais que atuam no mercado brasileiro de TI são mulheres - 79% das que entram em faculdades da área abandonam o curso.
A falta de mão de obra qualificada, se por um lado é um problema imediato, por outro indica uma oportunidade para profissionais que consigam investir em qualificação. Mais do que isso: o mercado de TI não busca somente pessoas para preencher vagas, mas talentos. É preciso reunir técnica e criatividade, grande desafio para a maioria das áreas de exatas. No caso das mulheres, a boa notícia é que já existem movimentos e diferentes plataformas para fomentar uma maior inclusão neste segmento, incentivando-as desde a sua formação, como o Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e oCode.org, organização sem fins lucrativos cujo objetivo é divulgar e ensinar programação a pessoas de todas as idades.
Presidente da Sociedade Brasileira de Computação
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