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Opinião

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 16:19

A PEC 241 ajudará o mercado de fusões

Em um cenário de total desequilíbrio das contas públicas nos últimos anos, no qual os gastos crescem 3,5 vezes mais do que a receita sobre a inflação, ainda assim o Brasil é importante opção para investidores internacionais. O capital de risco com foco na América Latina já conhece a atratividade das empresas brasileiras, isto é o seu valor de negociação. A questão é saber se esses preços já são os mínimos e então buscar a aproximação dos investidores.
Em um cenário de total desequilíbrio das contas públicas nos últimos anos, no qual os gastos crescem 3,5 vezes mais do que a receita sobre a inflação, ainda assim o Brasil é importante opção para investidores internacionais. O capital de risco com foco na América Latina já conhece a atratividade das empresas brasileiras, isto é o seu valor de negociação. A questão é saber se esses preços já são os mínimos e então buscar a aproximação dos investidores.
Na América Latina, o Chile, o Peru e a Colômbia, não por coincidência, todos três integrantes da Aliança do Pacífico, apresentam economia mais forte que a brasileira. Entretanto suas empresas são em sua maioria familiares e de pequeno e médio porte. A ausência de empresas com grande escala encaminha naturalmente os investimentos para o Brasil e México. Este último país, uma interessante opção, exibe no momento uma tendência de alta de preços das suas empresas na bolsa de valores, e por essa razão é o Brasil que concentrará o atual interesse dos investidores para aquisições. Não podemos descartar a Colômbia, com a Aliança para o Pacífico, e o México, com sua economia diversificada e de forte atratividade em longo prazo, como excelentes alternativas ao Brasil. Nesse momento, precisamos atrair de imediato os investidores, mas a rápida perda do grau de investimento - selo de bom pagador - árdua conquista de 2008 aliada à convicção do mercado que sua recuperação ocorrerá somente a partir de 2023 gera expectativa de que o preço de nossas empresas ainda pode ser menor. Assim, a necessidade de não deixar dúvidas aos investidores de que a nossa situação econômica não vai piorar, é mais um fator de apoio à aprovação da PEC 241 - já aprovada na primeira votação da Câmara dos Deputados, como fator determinante na formação dos preços futuros de nossas empresas.
Economista
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