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Opinião

- Publicada em 12 de Outubro de 2016 às 17:55

A mesma coisa

Das 36 cadeiras da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, quase 30 serão ocupadas, a partir de 1 de janeiro do próximo ano para o novo mandato, por vereadores que já as ocuparam - entre reeleitos e outros tantos que, de modo intercalado, já tinham sido vereadores de Porto Alegre. É de estranhar este número, pois aparentemente a população vinha se queixando dos políticos de todos os níveis.
Das 36 cadeiras da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, quase 30 serão ocupadas, a partir de 1 de janeiro do próximo ano para o novo mandato, por vereadores que já as ocuparam - entre reeleitos e outros tantos que, de modo intercalado, já tinham sido vereadores de Porto Alegre. É de estranhar este número, pois aparentemente a população vinha se queixando dos políticos de todos os níveis.
No entanto, parece que tal fato não se constitui uma verdade observando o resultado das eleições em nosso município. Está tudo em ordem, a Câmara dos Vereadores atende aos anseios dos cidadãos, quer nos serviços de atendimento à população, na questão da mobilidade urbana e outras questões que embora fujam à legitimidade para legislar, estão empenhados na questão da segurança pública.
Portanto, é mentira que a nossa Capital está sendo apontada como a nova Medellin dos anos 1980. O critério eletivo provoca isso, os grandes partidos saem atrás de cabos eleitorais em forma de candidatos inexpressivos, em alguns casos folclóricos, com codinomes e apelidos, razão dos Nezinho do Bode, Pirilampo Dourado, O Padeiro da Esquina, O Açougueiro da Melhor Costela etc., pois, via de regra, são conhecidos no bairro que moram. Fazem expressiva votação de cento e poucos votos, não passam de cabos eleitorais de luxo, trabalham e às vezes gastam seu próprio dinheiro em prol do partido, que sai sempre ganhando com a abstenção nas pífias votações em relação ao coeficiente que vai dar maior número de cadeiras para o partido.
Na maioria, incautos vaidosos, pensando ingenuamente que irão se eleger e que o partido tem interesse que eles se elejam. Aliás, tomara que não, pois seriam estranhos no ninho que podem atrapalhar.
Em outros lugares, embora seja a mesma coisa, as moscas são outras. A minoria nova que seja efetivamente o fruto da vontade de mudar que ultrapassou a barreira que impede a mudança.
Advogado
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