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Internacional

- Publicada em 26 de Outubro de 2016 às 15:49

Maduro diz que não permitirá golpe parlamentar

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem que o país não sofrerá um "golpe parlamentar". O comentário foi feito depois que a Assembleia Nacional aprovou a abertura de um julgamento sobre a responsabilidade política de Maduro.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem que o país não sofrerá um "golpe parlamentar". O comentário foi feito depois que a Assembleia Nacional aprovou a abertura de um julgamento sobre a responsabilidade política de Maduro.
"Não vamos permitir um golpe parlamentar na Venezuela", disse o mandatário que, no Palácio de Miraflores, sede do governo, acompanhado de milhares de chavistas, convocou uma reunião para falar da situação política do país.
Nas ruas, os chavistas repetiam gritos como "o povo o quer, dissolva a Assembleia" e "Venezuela não é Brasil", fazendo alusão ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em discurso, Maduro disse que o que está acontecendo na Assembleia "está se transformando em um espaço de maldade e de amargura" e que "nem Barack Obama, nem a direita, nem nenhum império poderão com a força do povo chavista bolivariano".
A decisão do Parlamento - em uma agitada sessão - foi a de iniciar um julgamento político e legal contra o presidente por ruptura da ordem constitucional e abandono a suas funções. Além disso, o sucessor de Hugo Chavéz também foi acusado de promover um golpe de Estado ao suspender o processo que convocava um referendo revogatório de seu mandato, que tem fim em 2019.
Com a abertura do julgamento, a Assembleia ordenou que o presidente compareça à sessão da próxima terça-feira, o que deve ser recusado por Maduro. Tanto ele quanto a Suprema Corte do país consideram o órgão "ilegítimo".
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