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Internacional

- Publicada em 20 de Outubro de 2016 às 15:19

Trabalhista pressiona por voto do Parlamento no Brexit

O líder no comitê do Brexit do Parlamento britânico, o trabalhista Hilary Benn, afirmou, nesta quinta-feira, ser "inconcebível" que legisladores não possam votar na decisão de deixar a União Europeia (UE). Desde que o Reino Unido decidiu, em 23 de junho, abandonar o bloco europeu, existe um crescente debate sobre a quem caberá a palavra final.
O líder no comitê do Brexit do Parlamento britânico, o trabalhista Hilary Benn, afirmou, nesta quinta-feira, ser "inconcebível" que legisladores não possam votar na decisão de deixar a União Europeia (UE). Desde que o Reino Unido decidiu, em 23 de junho, abandonar o bloco europeu, existe um crescente debate sobre a quem caberá a palavra final.
O governo diz que a prerrogativa de acionar o artigo 50 do Tratado de Lisboa - previsto para março de 2017 -, que dá início formal à saída, é sua. Mas o Parlamento e cidadãos exigem participação. Benn afirmou à rádio BBC que o Parlamento quer analisar os planos de negociação entre o Reino Unido e a UE e também "tomar uma decisão no acordo final". "É inconcebível que o Parlamento não deva usar sua soberania", disse.
Cidadãos recentemente levaram essa disputa à Justiça. Grahame Pigney, líder do movimento Desafio do Povo, crê que apenas o Parlamento pode revogar a sua própria decisão de ter entrado na UE. A premiê Theresa May já cedeu, em 12 de outubro, ao afirmar que haverá um debate parlamentar sobre o Brexit. No entanto, insistiu que o ponto final caberá apenas ao governo.
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