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Comitê especial começa a
estudar abdicação do imperador
Especialistas de um comitê do governo do Japão realizaram seu primeiro encontro ontem para estudar como acomodar o aparente desejo do imperador Akihito de abdicar do trono, em um país no qual o líder não pode se expressar politicamente. Ao contrário de muitos países europeus, nos quais a abdicação de reis e rainhas é relativamente comum, as leis imperiais do Japão não permitem a renúncia do trono e a constituição pós-guerra do país estipula o imperador como um mero "símbolo", com nenhum poder político.
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Especialistas de um comitê do governo do Japão realizaram seu primeiro encontro ontem para estudar como acomodar o aparente desejo do imperador Akihito de abdicar do trono, em um país no qual o líder não pode se expressar politicamente. Ao contrário de muitos países europeus, nos quais a abdicação de reis e rainhas é relativamente comum, as leis imperiais do Japão não permitem a renúncia do trono e a constituição pós-guerra do país estipula o imperador como um mero "símbolo", com nenhum poder político.
A aceitação da renúncia de Akihito representa um grande desafio ao sistema e levanta uma série de questões legais e políticas. Os membros do comitê - cinco acadêmicos e um empresário - devem entregar um relatório no começo de 2017, após entrevistarem especialistas em constituição, monarquia e história.
O imperador, de 82 anos, sugeriu abdicar do trono em uma rara mensagem pública em vídeo divulgada em agosto, citando sua idade e preocupação com sua capacidade de cumprir com suas responsabilidades. A mensagem de Akihito foi sutil e o imperador não usou a palavra "abdicação", pois ao falar de forma aberta poderia ter violado seu status constitucional.