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Internacional

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 15:35

Líderes se comprometem a dar US$ 3 bi ao ano ao Afeganistão

Autoridades internacionais se reuniram ontem para se comprometer com US$ 3 bilhões por ano em ajuda ao Afeganistão. A conferência de desenvolvimento coincide com o aumento dos ataques do Taliban, inclusive uma ofensiva que chegou a penetrar no coração de Kunduz, quarta maior cidade do país.
Autoridades internacionais se reuniram ontem para se comprometer com US$ 3 bilhões por ano em ajuda ao Afeganistão. A conferência de desenvolvimento coincide com o aumento dos ataques do Taliban, inclusive uma ofensiva que chegou a penetrar no coração de Kunduz, quarta maior cidade do país.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, e a chefe da política externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disseram que os ataques foram pensados para ofuscar a conferência de doadores. Nesta semana, o Taliban hasteou sua bandeira na principal praça de Kunduz e lançou uma nova ofensiva em três outras províncias. Em outro episódio, um soldado das forças de operação especial dos EUA foi morto em uma patrulha no Leste do país, onde o Estado Islâmico tem presença.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, informou que as forças afegãs retomaram o controle de Kunduz. As forças militares internacionais dão apoio à operação na cidade e assessoria às tropas locais, disse Stoltenberg.
Autoridades em Bruxelas disseram que seguem comprometidas a buscar um acordo de paz para o Afeganistão para tentar fortalecer os ganhos do país desde a invasão em 2001 dos Estados Unidos e da derrubada do regime do Taliban.
A UE se comprometeu a enviar ¤ 1,2 bilhão (US$ 1,34 bilhão) ao ano para o Afeganistão. Os EUA contribuirão com cerca de US$ 1 bilhão anualmente. Os compromissos assumidos agora devem ser mantidos até 2020.
Conforme a UE, a manutenção da assistência militar e de desenvolvimento para o Afeganistão é crucial para estabilizar o país e encorajar os cidadãos afegãos a ficar em vez de buscar refúgio na Europa. Mogherini afirmou, porém, que não há condições nem vínculo entre a ajuda e a política imigratória.
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