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Infraestrutura

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 23:15

Conclusão da BR-448 fica para a metade de 2017

Serão necessários R$ 150 milhões para a finalização de acessos na via

Serão necessários R$ 150 milhões para a finalização de acessos na via


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Inaugurada em 2013, a BR-448, mais conhecida como Rodovia do Parque, até hoje não teve suas obras complementares concluídas. A via custou R$ 1,3 bilhão, entre construção e reassentamentos, e as obras adicionais precisarão de orçamento de mais R$ 150 milhões, segundo o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Sergs), Nelson Moussalle.
Inaugurada em 2013, a BR-448, mais conhecida como Rodovia do Parque, até hoje não teve suas obras complementares concluídas. A via custou R$ 1,3 bilhão, entre construção e reassentamentos, e as obras adicionais precisarão de orçamento de mais R$ 150 milhões, segundo o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Sergs), Nelson Moussalle.
A licitação para a execução é estimada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) ainda para 2016. Dessa forma, o começo dos trabalhos ocorrerá na metade de 2017.
O superintendente regional do Dnit, Hiratan Pinheiro da Silva, não confirma o valor de R$ 150 milhões para as obras complementares por se tratar de um orçamento sigiloso, com uso de Regime Diferenciado de Contratações (RDC), no qual a construtora interessada oferece a cobrança de um valor pela execução sem saber quanto o governo estima gastar com a obra.
Para ser totalmente finalizada, a BR-448 precisa passar por uma adequação ao sistema viário da região. Ainda estão pendentes as obras de acesso aos bairros Rio Branco e Centro de Canoas, onde falta a duplicação de 200 metros da Avenida das Canoas, bem como o acesso a Esteio, onde a construção do viaduto ficou pela metade.
Também ficaram pendentes os programas de reassentamento populacional, o de prevenção e controle de acidentes com cargas perigosas e os projetos para a minimização do efeito das cheias na região. Nesse último quesito, faltaria a instalação de casas de bombas para o escoamento dos excessos pluviais para o Rio dos Sinos.
A prioridade do Dnit será finalizar os acessos de Canoas e Esteio. "Pedimos delegação de competência para licitar as obras pelo Rio Grande do Sul. O pedido está sendo analisado em Brasília. Estamos aguardando vir a declaração de recurso, mas já há previsão orçamentária", assegura o superintendente. Os anteprojetos das obras complementares já foram concluídos. O tempo de execução será de um ano e meio a dois anos.
O prolongamento da Rodovia do Parque até Portão, no entanto, está longe de sair do papel. Nesta sexta-feira, faz dois anos que o Ministério dos Transportes autorizou a extensão. Logo depois, o Tribunal de Contas da União (TCU) auditou o edital de licitação devido a erros, levando o documento a ser suspenso. "Por ter sido suspenso, esse edital não tem mais validade e precisará ser relançado. Estamos fazendo novamente os estudos", relata Silva.
Atualmente, o Dnit está fazendo a defesa dos dados apresentados no estudo ao TCU. Mesmo quando essa etapa estiver pronta, porém não será possível iniciar a execução da obra, pois não há previsão orçamentária para o prolongamento da BR-448 em 2017. "Possivelmente não teremos como licitar a extensão da rodovia no ano que vem, pois não há rubrica funcional programática", explica o superintendente.

Viabilização da ponte do Guaíba depende de Lei Orçamentária que será votada pela Câmara

Algumas frentes de trabalho já foram retomadas nas obras da nova ponte do Guaíba, após a liberação de R$ 22 milhões por parte do governo federal. São aguardados para o mês que vem mais R$ 62 milhões, totalizando R$ 84 milhões em 2016. A empresa está contratando novos funcionários para retomar todas as frentes.
Com conclusão prevista inicialmente para o ano que vem, a ponte do Guaíba só deve ficar pronta no final de 2018 - isso se os R$ 255 milhões previstos para a obra em 2017 forem autorizados na votação da Comissão Mista de Orçamentos (CMO) da Câmara de Deputados. O investimento consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual, a ser votado pelo parlamento nacional.
A ponte está orçada em R$ 649,6 milhões, mais um valor ainda a ser definido destinado a empreendimentos no entorno, como o reassentamento das famílias da região. A obra terá extensão de 2,9 quilômetros, com um total de 7,3 quilômetros de obras, entre elevadas e viadutos. Com 28 metros de largura nos vãos principais, a pista contará com duas faixas de rolamento com acostamento e refúgio central.