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Saúde

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 21:42

Anvisa alerta para presença de superbactéria no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve divulgar, nesta semana, um alerta sobre a confirmação da presença, no Brasil, de bactérias portadoras do gene mcr-1. Essa mutação é capaz de deixar as bactérias imunes à Colistina, uma classe de antibióticos considerada como a última arma para combater bactérias multirresistentes.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve divulgar, nesta semana, um alerta sobre a confirmação da presença, no Brasil, de bactérias portadoras do gene mcr-1. Essa mutação é capaz de deixar as bactérias imunes à Colistina, uma classe de antibióticos considerada como a última arma para combater bactérias multirresistentes.
Até o momento, o Brasil teve a confirmação de três pacientes com contaminação pela bactéria Escherichia coli, portadora da mutação. Dois casos foram em São Paulo e um no Rio Grande do Norte. Há, ainda, outros três casos sendo analisados no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
No Rio Grande do Sul, ainda não há registros de contaminação. A representante da Comissão Municipal de Controle de Infecções Hospitalares da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Taís Fernanda da Silva Anelo, explica que campanhas de higienização de mãos e de ambientes são constantemente promovidas nos hospitais. "Desde 2013, a secretaria trabalha com o plano de contingência dos mecanismos de resistência em enterobactérias nas infecções. Controlamos a taxa de adesão de higiene de mãos para evitar a transmissão cruzada desses micro-organismos e também recebemos notificações a respeito de um método de validação para as limpezas terminais dos hospitais", relata.
Outro aspecto que é controlado é o uso indiscriminado de antibióticos. Ela explica que os hospitais obrigatoriamente devem desenvolver um programa de uso racional de antimicrobianos. "Os infectologistas devem avaliar cada antibiótico prescrito, uma vez que o uso indiscriminado desses medicamentos também leva à resistência", esclarece Taís.
Uma vez que a Colistina é uma das últimas opções terapêuticas para combater bactérias multirresistentes, a presença dessa mutação é preocupante. Segundo a profissional, as bactérias multirresistentes surgem devido a múltiplos fatores - por transmissão cruzada, ou seja, contato direto do profissional de saúde, e também pelo contato indireto, por meio de objetos e equipamentos.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual da Saúde preferiu não se manifestar antes de receber o comunicado oficial da Anvisa.
 

GHC realiza 8ª Caminhada pela Vida contra o Câncer de Mama

Amanhã, ocorre, em Porto Alegre, a 8ª Caminhada pela Vida contra o Câncer de Mama, promovida pelos serviços de Mastologia e de Onco-Hematologia do Hospital Conceição e pelo Grupo Voluntários da Mama Conceição. A concentração para a caminhada será às 9h30min, em frente ao Hospital Conceição, no bairro Cristo Redentor, na Capital. A largada será dada às 10h15min, e o percurso será até o Shopping Bourbon Country, com retorno ao hospital.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o Brasil registra cerca de 58 mil novos casos da doença por ano, com 14 mil mortes. No Rio Grande do Sul, são aproximadamente 5 mil novos casos anualmente e em torno de 1,1 mil mortes, sendo a maior causa de óbito em mulheres entre 15 e 49 anos. O Estado, juntamente com Rio de Janeiro e São Paulo, tem a maior incidência da doença: cerca de 92 novos casos para cada 100 mil mulheres por ano.
O mote desta edição da caminhada será "Diga não à mutilação. Pelo direito à reconstrução", incentivando as mulheres que passaram por cirurgia de retirada das mamas para que busquem esse direito, que tem importante papel na melhora da autoestima delas.