Charles coordena o parque tecnológico da universidade Charles coordena o parque tecnológico da universidade Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/JC

Norte do Estado aposta em empreendedorismo

UPF sedia F�rum de Empreendedorismo e Inova��o e pulveriza o assunto na regi�o

Inaugurado em 2013, o Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Passo Fundo (UPF Parque) tem em torno de 3.200 m² de área construída, com mais de 20 empresas, entre pré-incubadas, incubadas e residentes. Os segmentos predominantes no polo ao Norte do Estado são TI, saúde, energias renováveis, metalmecânica, engenharia de alimentos e agricultura de precisão. Na semana que vem, nos dias 13 e 14, acontece a segunda edição do Fórum de Inovação e Empreendedorismo da universidade. O evento pretende trazer outras linhas de estudo do complexo para pensar a inovação, em parceria com a Universidade de Kassel, da Alemanha. Nesta entrevista, o coordenador do UPF Parque, professor Charles Israel, conta mais sobre as atividades desenvolvidas por lá.
GE - Qual a intenção do UPF Parque com a realização do Fórum?
Charles Israel - Temos dois objetivos no Fórum da semana que vem. O primeiro é que as nossas empresas apresentem pitches para fundos de investimento e aceleradoras. Isso vai acontecer no primeiro dia. E o outro objetivo, mais institucional, é a aproximação do parque com a Universidade de Kassel, da Alemanha. A intenção é acabar gerando uma parceria internacional. Temos professores com projetos em andamento na Alemanha, através da academia. Agora, queremos montar em conjunto uma proposta de parceria dos parques daqui e de lá.
GE - O parque já funciona em harmonia com a universidade?
Charles - Esse é um dos principais objetivos. A gente está trabalhando forte para que demais áreas se insiram, desde Pedagogia, licenciaturas. Isso vai acontecer também durante o evento, porque justamente um dos professores que está o movimentando tem uma pesquisa muito forte na área de Educação. Já estamos pensando algo para além das engenharias.
GE - Como tu enxergas o fomento ao empreendedorismo na região?
Charles - O parque veio agregar esta condição. Existem algumas iniciativas aqui. A prefeitura de Passo Fundo é apoiadora da Polo Sul, que é uma associação de empresários da área de Informática, por exemplo. O parque está funcionando como um elemento agregador, recebendo essa associação e iniciativas dos empresários combinadas com atividades acadêmicas. Temos um projeto bacana em pré-inovação, para tratamento de lixo eletrônico. Estamos aproximando eles do pessoal do curso de Química para que a área técnica ajude a desenvolver o negócio.
GE - Há outras instituições apoiando vocês?
Charles - Um elemento que tem nos ajudado bastante é o Badesul. Nós somos o primeiro parque científico e tecnológico do Interior e ainda um dos únicos do Norte do Rio Grande do Sul. Todos estão em volta de Porto Alegre.
GE - Vocês sentem o desafio maior por estarem mais distantes?
Charles - Não. Trata-se do desafio de nós mesmos conseguirmos nos fazer mais presentes nas diferentes instâncias do governo estadual e dos bancos de fomento. Mas não vejo como um complicador.
GE -  A presença de vocês movimenta iniciativas empreendedoras por aí, então?
Charles - Sim, com certeza. Já fomos procurados pela Secretaria de Indústria e Comércio de Getúlio Vargas, de Erechim e até recebemos visitas de Santa Catarina para fazer parcerias e levar um parque tecnológico para o Oeste daquele estado. É uma pulverização.
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