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Medicina e Saúde

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 13:43

Gaúchos são os mais propensos ao câncer

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que quase 600 mil novos casos de câncer afetarão os brasileiros até o final deste ano. Os principais tipos serão os de pele, próstata e mama. E os gaúchos devem se cuidar, principalmente com a chegada do verão e aquela vontade de ficar bronzeado. O Rio Grande do Sul está acima da média nacional no número de cânceres malignos de pele - melanoma. Ainda segundo o Inca, em 2014, a média de casos foi de cerca de sete para cada 100 mil habitantes.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que quase 600 mil novos casos de câncer afetarão os brasileiros até o final deste ano. Os principais tipos serão os de pele, próstata e mama. E os gaúchos devem se cuidar, principalmente com a chegada do verão e aquela vontade de ficar bronzeado. O Rio Grande do Sul está acima da média nacional no número de cânceres malignos de pele - melanoma. Ainda segundo o Inca, em 2014, a média de casos foi de cerca de sete para cada 100 mil habitantes.
A alta incidência de câncer de pele no Rio Grande do Sul pode ser explicada pelo fato de mais de 80% da população possuir pele clara. "O Estado conta com uma grande população de origem europeia, e muitos agricultores ficam expostos ao sol sem a proteção necessária. Isso aumenta muito a incidência de casos", diz o cancerologista Sérgio Roithmann, do Hospital Moinhos de Vento. Ele explica que a maioria dos casos é de tumores agressivos, mas o melanoma pode ser bem mais grave. Exposição excessiva ao sol - principal fator de risco -, cabelos e olhos claros, sardas, história prévia de câncer de pele na família e pintas escuras pelo corpo devem ser observados e investigados por um médico.
Além do câncer de pele, o Estado tem maior incidência de câncer de mama e um perfil de população um pouco diferente de outras regiões do País. Segundo Roithmann, a doença é muito mais frequente nas pessoas mais idosas, embora possa ocorrer em mulheres jovens. Outro fator de risco para o câncer de mama é o tempo de exposição ao hormônio estrógeno, que está associado a algumas características comuns entre os gaúchos: menor número de filhos, gravidez mais tardia, maior tempo de uso de pílula anticoncepcional e reposição hormonal na menopausa. Também devem ser levadas em conta algumas características de estilo de vida, como obesidade, sedentarismo e tabagismo. "Temos os fatores genéticos, mas que parecem menos significativos na nossa diferença para os outros estados", comenta o médico.
Os hábitos de tomar chimarrão com água fervendo e abusar do churrasco - com carnes e embutidos - também pesam contra os gaúchos quando se fala em câncer de esôfago e do tubo digestivo. No entanto, o tumor com maior risco de mortalidade ainda é o câncer de pulmão. "O tumor de pulmão tem relação com o tabagismo. O cigarro ainda é o vilão maior em 2016", alerta o especialista.
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