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Publicada em 19 de Outubro de 2016 às 08:12

Valores poupados retornam à economia

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Tudo que o cidadão poupa pensando no futuro acaba retornando para a economia e ajuda na estabilidade do País. O impacto desses recursos guardados, quando retornam à população, amenizam mais do que uma situação individual complicada. Garantir que os familiares terão um aporte rápido de recurso financeiros, fugindo da demora de um inventário, por exemplo, é um dos objetivos de quem faz um seguro de vida. O pagamento praticamente imediato é uma das vantagens desse tipo de produto - além de ser uma garantia de que o dinheiro vai para o beneficiário. Ao olhar para o cenário macroeconômico desse mercado, porém, os valores se multiplicam a atingem somas que acabam tendo impacto social, seja pela economia feita, seja pelos valores que retornam aos usuários ou pela demanda menor nos serviços público.
Tudo que o cidadão poupa pensando no futuro acaba retornando para a economia e ajuda na estabilidade do País. O impacto desses recursos guardados, quando retornam à população, amenizam mais do que uma situação individual complicada. Garantir que os familiares terão um aporte rápido de recurso financeiros, fugindo da demora de um inventário, por exemplo, é um dos objetivos de quem faz um seguro de vida. O pagamento praticamente imediato é uma das vantagens desse tipo de produto - além de ser uma garantia de que o dinheiro vai para o beneficiário. Ao olhar para o cenário macroeconômico desse mercado, porém, os valores se multiplicam a atingem somas que acabam tendo impacto social, seja pela economia feita, seja pelos valores que retornam aos usuários ou pela demanda menor nos serviços público.
Entusiasta do efeito social da prevenção, Gustavo Luiz Sodré de Almeida, diretor técnico-comercial do Gboex, comemora o fato de que essa "economia" de recursos é cada vez mais presente e não se limita aos consumidores de maior renda. De acordo com Almeida, o tíquete médio na companhia é de cerca de R$ 120,00 no produto denominado pecúlio (plano vitalício que só poderá ser rescindido pelo cliente em três situações: por vontade própria, inadimplência ou morte). "É um produto adotado por quem tem dependentes que não terão, no momento do sinistro, condições iniciais de subsistirem financeiramente. Em suma, famílias com filhos menores e ainda fora do mercado de trabalho", exemplifica. No caso dos planos empresariais, que algumas categorias profissionais têm em convenções trabalhistas, o pecúlio é uma proteção financeira a ser contratada pelo empregador em favor dos colaboradores. "Esses acordos alavancaram em torno de 25% a venda em relação a 2015, nesse tipo de contratação", diz Almeida.
Presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco analisa os benefícios da previdência sob a ótica do ganhos social, presente e futuro. "Mesmo diante de um cenário adverso da economia, as contribuições tiveram um desempenho positivo no primeiro semestre. Os planos abertos de caráter previdenciário se tornam cada vez mais um importante mecanismo de proteção para os brasileiros que buscam constituir uma reserva de longo prazo".
Na previdência, os valores economizados vêm em um crescente. Apenas no primeiro semestre, o volume de novas contribuições foi de R$ 52 bilhões, crescimento de 13% frente a igual período de 2015 (R$ 46 bilhões). Os resgates também são expressivos. Foram R$ 26,3 bilhões pagos, ou 18,4% a mais do que em relação aos R$ 22,9 bilhões registrados no 1º semestre de 2015.
André Thozeski, diretor de Marketing do Sindicato dos Corretores de Seguros no Rio Grande do Sul (Sincor-RS), ressalta que o setor tem representação significativa e cada vez maior na economia. "Em 2011 éramos 4,98% do PIB, em 2015 fomos 6,12% do PIB (considerando Saúde Suplementar), e devolvemos para a sociedade em forma de pagamentos de indenizações R$ 234,5 bilhões e, em impostos, R$ 15,1 bilhões.

Contribuições e resgates previdenciários

1º semestre 2016
  • Novas contribuições: R$ 52 bi, crescimento de 13% frente a igual período de 2015 (R$ 46 bi).
  • Resgates: R$ 26,3 bi
1º semestre de 2015
  • Novas contribuições de R$ 45,9 bi, crescimento de 27,3% frente ao 1º semestre de 2014.
  • Resgate: R$ 22,3 bi.
1º semestre de 2014
  • Novas contribuições de R$ 36,1 bilhões.
  • Resgate: R$ 20,3 bi.
Fonte: FenaPrevi
 

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