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Consumo

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 22:04

Hipermercado Big será Walmart em todo o País

Novo modelo de operação começará pela unidade de Novo Hamburgo

Novo modelo de operação começará pela unidade de Novo Hamburgo


Walmart/DIVULGAÇÃO/JC
Até 2020, a marca Big terá virado história. Onze anos após a aquisição da rede, comprada do grupo português Sonae, a gigante varejista Walmart decidiu estampar o seu próprio nome nos hipermercados. A mudança será gradual, e andará conforme forem completadas, também, as obras de reorganização das lojas. "Não estamos fazendo apenas a troca de bandeira, mas trazendo um novo conceito em hipermercados", declarou o presidente do Walmart no Brasil, Flavio Cotini. O investimento no projeto é de R$ 1 bilhão no País, dos quais R$ 250 milhões apenas no Rio Grande do Sul.
Até 2020, a marca Big terá virado história. Onze anos após a aquisição da rede, comprada do grupo português Sonae, a gigante varejista Walmart decidiu estampar o seu próprio nome nos hipermercados. A mudança será gradual, e andará conforme forem completadas, também, as obras de reorganização das lojas. "Não estamos fazendo apenas a troca de bandeira, mas trazendo um novo conceito em hipermercados", declarou o presidente do Walmart no Brasil, Flavio Cotini. O investimento no projeto é de R$ 1 bilhão no País, dos quais R$ 250 milhões apenas no Rio Grande do Sul.
Para a primeira fase, foram escolhidas três lojas da multinacional como projetos-piloto da transformação: uma delas será o Big de Novo Hamburgo, que já está em obras para ganhar a nova roupagem e deve ser reinaugurado nas próximas semanas. As outras são o Big Santa Felicidade, em Curitiba (PR), e o Walmart Tamboré, em Barueri (SP), que será reinaugurado já nesta sexta-feira. Em um período de três a quatro anos, o grupo espera ter completado toda a migração dos seus 130 hipermercados no Brasil, incluindo as 21 lojas do Big no Estado.
"A marca Big é muito importante, e sempre tivemos muito respeito por ela, mas não dá para ser uma empresa simples, como queremos, tendo de dividir recursos", argumentou Cotini durante o anúncio realizado na Capital. Além do Big, o grupo possui atualmente hipermercados de bandeira própria no Sudeste e outros com a bandeira Hiper Bompreço, no Nordeste, que também deverão passar pela reformulação.
O novo modelo, desenvolvido a partir de pesquisas com os consumidores, deverá tornar as lojas mais inclusivas. As novidades mais visíveis serão gôndolas mais baixas, corredores mais amplos e novas entradas para as lojas, facilitando as compras rápidas. Segundo o executivo, os hipermercados ganharão em produtividade nas áreas de mercearia e higiene, com a exposição dos produtos, onde for possível, em seus próprios pallets ou em caixas-display. Já na área de perecíveis, como frutas e hortaliças, o grupo promete maior diferenciação, com expositores mais modernos e acessíveis.
Além da melhor experiência de compra, Cotini ressalta que o grupo continuará buscando o menor preço possível em seus produtos. "Temos competidores que vendem serviços, outros que vendem outros atributos. Nós vendemos preço, e não se pode esperar luxo em nossas lojas", defendeu o executivo. Os pallets e displays, por exemplo, deverão reverter em menores custos em inventário e maior agilidade na reposição, e isso seria transferido ao consumidor. O Walmart promete também melhorar o sortimento regional, oferecendo mix de produtos mais adequados aos costumes de cada estado.
O ponto de Novo Hamburgo foi escolhido como um dos primeiros a passar pela transformação por ser, de acordo com Cotini, uma loja importante e que já precisava de melhorias. O presidente não quis adiantar quais serão as próximas lojas no Estado que serão reformuladas. A ideia é adotar a nova marca apenas quando a reformulação de cada hipermercado já estiver completa. As obras não forçarão a interrupção do funcionamento das lojas.
O Walmart possui atualmente 485 unidades no Brasil, com um faturamento, em 2015, de R$ 29,3 bilhões.

Empresa vê Rio Grande do Sul como estado estratégico para negócios

Novo modelo de operação começará pela unidade de Novo Hamburgo

Novo modelo de operação começará pela unidade de Novo Hamburgo


Walmart/DIVULGAÇÃO/JC
Sede de 20% das lojas brasileiras da maior empresa varejista do mundo, o Rio Grande do Sul é visto como estratégico pelo Walmart. "O Rio Grande do Sul é muito importante para nós, e acredito que o Walmart também seja para o Estado", afirmou o presidente do Walmart no Brasil, Flavio Cotini. O grupo está presente em 47 municípios gaúchos, com 14,4 mil funcionários. Embora não abra o faturamento da rede no Estado, Cotini garante que é responsável por "mais de 1% do PIB gaúcho".
O executivo defendeu a decisão da rede de fechar, no início do ano, pelo menos 14 pontos no Rio Grande do Sul. "Passamos por uma crise sem precedentes quando se avalia o que se esperava e o que efetivamente aconteceu. Não seria justo manter lojas deficitárias que impactavam nos preços das outras", analisou Cotini, salientando que o varejo como um todo fechou lojas nos últimos dois anos.
Sobre expansão no Estado, o executivo garantiu que faz parte do planejamento, mas não para o curto prazo. A prioridade do Walmart é garantir que o parque existente seja rentável e sustentável. O grupo também promete não realizar novos enxugamentos no quadro pessoal. Além dos 21 Big, o Walmart mantém no Rio Grande do Sul 54 lojas do Nacional (supermercados), 13 Todo Dia (loja de desconto), 13 Maxxi (atacado), uma loja do Sam's Club e 48 pontos de farmácias, postos de combustíveis e centros fotográficos.