Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 17:45

Décimo terceiro injeta R$ 197 bi na economia

No Rio Grande do Sul, pagamento vai movimentar R$ 12,7 bilhões

No Rio Grande do Sul, pagamento vai movimentar R$ 12,7 bilhões


SAMUEL MACIEL/PMPA/JC
O pagamento do 13º salário vai injetar aproximadamente
O pagamento do 13º salário vai injetar aproximadamente
R$ 197 bilhões na economia do País até dezembro, segundo uma estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O montante representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e indica um crescimento de 8,2% em relação ao valor de 2015 (R$ 182 bilhões). É um aumento de 0,6% acima da inflação prevista para 2016. Se observados apenas os trabalhadores do setor formal, estima-se queda real de 3,4% no montante pago.
Segundo o Dieese, 84 milhões de trabalhadores formais deverão receber o benefício, número cerca de 0,2% superior ao de 2015. Nos empregados do setor formal, com o crescimento do desemprego, o número de trabalhadores caiu 1,3% em relação ao ano passado e chega a 49,5 milhões de pessoas.
Já no grupo dos aposentados e pensionistas do INSS houve aumento de 2,6%, com o total de beneficiados chegando a 33,6 milhões. Outros 982 mil (1,2%) pessoas que vão receber o 13º são aposentados e beneficiários de pensões da União.
O cálculo do Dieese não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano.
No Rio Grande do Sul, devem ser injetados aproximadamente R$ 12,7 bilhões na economia em decorrência do pagamento do 13º salário. O montante representa aproximadamente 6,5% do total do Brasil e 40,4% da região Sul. Os recursos pagos representam em torno de 3,3% do PIB estadual.
O contingente de pessoas no Estado que receberá o benefício foi estimado em 5,7 milhões, o correspondente a 6,8% do total que terá acesso ao pagamento no Brasil. Em relação à região Sul, esse percentual é de 39,5%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 52,0%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 45,7%. O emprego doméstico com carteira assinada tem 2,3%.
Entre os setores, os empregados formalizados ficam com 64,7% (R$ 8,2 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 35,3%
(R$ 4,5 bilhões). Os aposentados e pensionistas do Estado do Regime Próprio receberão 7,9%
(R$ 1,0 bilhão), enquanto os aposentados e pensionistas dos municípios do Regime Próprio receberão 1,6% (R$ 207,5 milhões). Aos empregados domésticos serão destinados 1,2%, ou R$ 150,4 milhões. O Rio Grande do Sul registra valor médio para o rendimento de
R$ 2.016,89.
O número de pessoas no Rio Grande do Sul que receberá o 13º salário em 2016 é 1% superior a 2015, em grande parte pelo aumento do número de aposentados e pensionistas pelo INSS, um acréscimo de 2,9% em relação ao ano anterior (estima-se que mais 74 mil pessoas passarão a receber o benefício). Por outro lado, o número de trabalhadores do mercado formal diminuiu, com o fechamento de 26.950 postos de trabalho (-0,9% em relação a 2015).
Em relação aos empregados domésticos, há um crescimento de 8 mil trabalhadores nesse segmento, um aumento de 6,5% frente a 2015. Comparando com 2015, quando o valor teria sido de
R$ 11,2 bilhões, a quantia apurada neste ano indica crescimento da ordem de 13,6%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO