Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 25 de Outubro de 2016 às 22:34

Abinee prevê retomada dos negócios em 2017

Apresentação do presidente da Abinee, Humberto Barbato, em reunião almoço

Apresentação do presidente da Abinee, Humberto Barbato, em reunião almoço


JONATHAN HECKLER/JC
Jefferson Klein
Entre os segmentos que estão apostando suas fichas que a volta dos indicadores positivos acontecerá no próximo ano está o de elétricos e eletrônicos. A estimativa do presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, é que as companhias dessa área terão, em 2016, queda real de cerca de 9% no faturamento, em relação ao verificado no ano anterior (que foi de aproximadamente R$ 142,5 bilhões). Para 2017, a perspectiva é que o desempenho atinja uma evolução de aproximadamente 3%, com o PIB atendendo à expectativa de registrar um incremento de 1%.
Entre os segmentos que estão apostando suas fichas que a volta dos indicadores positivos acontecerá no próximo ano está o de elétricos e eletrônicos. A estimativa do presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, é que as companhias dessa área terão, em 2016, queda real de cerca de 9% no faturamento, em relação ao verificado no ano anterior (que foi de aproximadamente R$ 142,5 bilhões). Para 2017, a perspectiva é que o desempenho atinja uma evolução de aproximadamente 3%, com o PIB atendendo à expectativa de registrar um incremento de 1%.
O dirigente cita entre os problemas enfrentados atualmente por esse mercado o receio da população quanto ao desemprego. "Quem está com medo de perder o emprego não vai comprar bens de consumo duráveis, vai evitar o máximo possível qualquer nível de endividamento", diz. A própria cadeia da indústria elétrica e eletrônica, que compreende empresas ligadas a campos como informática, energia, telecomunicações (telefones celulares e infraestrutura), utilidade domésticas e equipamentos industriais, passa por dificuldades quando a questão é empregos. Entre 2014 e 2015, o número de postos de trabalho do setor caiu de cerca de 293 mil para 248 mil.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, as indústrias elétricas e eletrônicas registraram o fechamento de 8,1 mil vagas. No entanto, Barbato revela que é possível perceber, atualmente, mais contratações do que demissões. Apesar da melhora momentânea, o presidente da Abinee prevê que não será possível recuperar a quantidade de postos de trabalho fechados no primeiro semestre e que o segmento deve verificar retração no total do ano.
Sobre exportações, o presidente da Abinee diz que o atual patamar do dólar tem impactado as vendas para o exterior e as importações também estão sendo afetadas devido à instabilidade. O ideal, conforme Barbato, seria um dólar estável na faixa de R$ 3,50. As exportações de produtos elétricos e eletrônicos somaram US$ 4,23 bilhões no acumulado de janeiro-setembro, 2,4% abaixo das registradas no mesmo período de 2015. Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2016, as importações somaram US$ 18,8 bilhões, 25,7% abaixo das ocorridas nos três primeiros trimestres do ano passado.
Barbato participou ontem de reunião-almoço da Abinee realizada no Ritter Hotel, em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, a associação vem colhendo boas notícias ultimamente. Agosto foi o terceiro mês consecutivo em que aumentou o número de empresas do setor que informaram crescimento de vendas em relação ao mês anterior. A tendência favorável vem desde junho, quando esse percentual era de 21%. No mês seguinte, passou para 27% e, em agosto, foi a 35%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO