Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2016 às 15:21

Construção civil fecha 23,9 mil vagas em agosto no País, dizem Sinduscon-SP e FGV

Agência Estado
O setor da construção civil fechou 23,9 mil postos de trabalho em agosto no País. Com isso, o número total de pessoas empregadas no segmento foi a 2,70 milhões, queda de 0,88% em relação a julho. Esse foi o 23º mês consecutivo de queda no nível de vagas, período em que 677,2 mil trabalhadores foram dispensados na construção.
O setor da construção civil fechou 23,9 mil postos de trabalho em agosto no País. Com isso, o número total de pessoas empregadas no segmento foi a 2,70 milhões, queda de 0,88% em relação a julho. Esse foi o 23º mês consecutivo de queda no nível de vagas, período em que 677,2 mil trabalhadores foram dispensados na construção.
Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 21, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), baseada em dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). Nos primeiros oito meses do ano houve corte de 194,2 mil vagas. Em 12 meses, o saldo negativo chegou a 462,9 mil empregos a menos.
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, observou que a queda no nível de emprego é preocupante, pois afeta, inclusive, os segmentos considerados indicadores antecedentes de novas obras: na preparação de terrenos, houve recuo de 15,05% no nível de empregos, e nos serviços de engenharia e arquitetura a baixa atingiu 12,90%, considerando a comparação de janeiro a agosto de 2016 com os mesmos meses de 2015.
"Ou seja, a perspectiva segue sendo de queda na atividade da construção para os próximos meses", afirmou Ferraz, em nota distribuída à imprensa.
Para Ferraz, o fato reforça a necessidade de o governo ir além das medidas de ajuste fiscal em andamento, embora as considere positivas pela sinalização favorável ao equilíbrio das contas públicas. "O Executivo precisará cortar mais despesas, gastar bem o pouco que sobrar no Orçamento e adotar medidas favoráveis à atração de investimentos privados nacionais e estrangeiros", ressaltou.
A deterioração do mercado de trabalho afetou quase todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados mensais foram observados no Norte (-2,34%) e no Sudeste (-1,12%), em grande parte devido ao corte de 8.200 mil vagas na comparação de agosto com julho.
O levantamento também mostra que o Estado do Rio de Janeiro teve demissão de 19.562 mil trabalhadores nos últimos dois meses, como reflexo do fim das obras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO