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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2016 às 20:06

Desembolsos do Bndes recuam 34% de janeiro até setembro

Os desembolsos de recursos pelo Bndes caíram 34% entre janeiro e setembro de 2016, para R$ 62,205 bilhões, informou o banco nesta quinta-feira. O valor representa quase a metade dos R$ 129,649 bilhões verificados no mesmo período de 2014, último ano da política expansionista do ano.
Os desembolsos de recursos pelo Bndes caíram 34% entre janeiro e setembro de 2016, para R$ 62,205 bilhões, informou o banco nesta quinta-feira. O valor representa quase a metade dos R$ 129,649 bilhões verificados no mesmo período de 2014, último ano da política expansionista do ano.
Segundo o superintendente da área de planejamento do Bndes, Fábio Giambiagi, o desempenho do ano reflete a retração econômica do País. Mantida a média dos últimos meses, os desembolsos fecharão o ano abaixo dos R$ 100 bilhões pela primeira vez desde 2008, considerando os valores correntes à época.
Considerando apenas o terceiro trimestre, a queda nos desembolsos foi de 13,9% com relação ao mesmo período do ano anterior, em mais um sinal de que a retomada da economia ainda não começou. "Talvez, a intensidade dos problemas acumulados tenha sido muito grande e os mais otimistas tenham subestimado as dificuldades para a retomada", afirmou Giambiagi.
Ele destacou, porém, que as consultas, que indicam o interesse dos empresários por novos empréstimos, começaram a se estabilizar nos últimos meses.
Entre janeiro e setembro, porém, o indicador registra queda de 8%, para R$ 84,892 bilhões. Segundo Giambiagi, o banco está "se preparando" para apoiar o aumento da atividade a partir de 2017, apesar da devolução de R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional.
Nesse sentido, o Bndes vai anunciar, até o fim de novembro, uma nova política operacional, com maior participação de empréstimos a juros de mercado e ênfase em infraestrutura e micro, pequenas e médias empresas.
O executivo não quis detalhar as novas condições, mas afirmou que as linhas gerais seguirão os parâmetros já anunciados pelo banco para os projetos de energia elétrica e saneamento.
"Alguns eixos estão delimitados, como a ênfase em infraestrutura", afirmou Giambiagi. Outros eixos serão "uma colocação maior de moedas de mercado", com menos recursos com juros referenciados na TJLP, e um "compromisso firme" com o apoio a empresas de menor porte.
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