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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2016 às 18:15

Reidratação de leite em pó do Uruguai será proibida

Neri Geller. Livia Stumpf

Neri Geller. Livia Stumpf


Livia Stumpf/DIVULGAÇÃO/JC
O Ministério da Agricultura irá editar, até a sexta-feira, uma portaria proibindo a reidratação de leite em pó importado do Uruguai. O produto vinha sendo internalizado há meses basicamente para abastecer o Nordeste, que, a partir da publicação da portaria, terá de utilizar somente matéria-prima nacional. A medida foi anunciada ontem à tarde pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, durante reunião coordenada por Contag e Fetag-RS, em Brasília.
O Ministério da Agricultura irá editar, até a sexta-feira, uma portaria proibindo a reidratação de leite em pó importado do Uruguai. O produto vinha sendo internalizado há meses basicamente para abastecer o Nordeste, que, a partir da publicação da portaria, terá de utilizar somente matéria-prima nacional. A medida foi anunciada ontem à tarde pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, durante reunião coordenada por Contag e Fetag-RS, em Brasília.
O governo também estuda a compra de leite em pó através da Conab. Essas aquisições governamentais serão feitas direto dos produtores rurais e entregues em escolas, presídios etc., com verbas do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Outros produtos da alimentação básica também devem ser comprados pela Conab.
Segundo o deputado estadual Elton Weber (PSB), que participou da audiência, as medidas trazem alento aos agricultores que sofrem com quedas sucessivas do preço do leite no Estado. Na terça-feira, Weber entregou um oficio do Sindilat ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, demonstrando os danos das importações de lácteos do Uruguai. "Com estas medidas, a situação tende a melhorar, mas vamos continuar acompanhando e ver o que será necessário à frente", ponderou o deputado.
Para o deputado estadual Edson Brum (PMDB), essa é uma grande conquista para o setor lácteo. "O governo passa a valorizar o nosso produtor, que conquista um novo mercado e gera mais empregos e renda. O leite que antes era comprado do exterior passa ser comprado do produtor brasileiro", destacou o deputado. Também participaram da audiência o presidente da Contag, Alberto Broch, o secretário-geral da Fetag-RS, Pedrinho Signori, e o deputado federal Heitor Schuch (PSB).
Ontem, a Aliança Láctea Sul Brasileira também informou que encaminhará, nos próximos dias, documento a deputados, senadores, governo e lideranças do agronegócio nacional com três pedidos emergenciais. O setor lácteo dos três estados da região Sul do Brasil quer um teto nacional de importação de leite, definições de cotas para aquisições do Uruguai e a proibição da reidratação de leite importado. O encaminhamento veio de reunião ontem em Curitiba.
"Alinhamos temas que são urgentes no setor para os três estados", pontuou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que representou as indústrias gaúchas.
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