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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 21:45

Bolsas sobem em Nova Iorque com balanços corporativos e dúvidas sobre alta de juro

Estadão Conteúdo
Resultados corporativos melhores do que o esperado levaram as bolsas de Nova Iorque a fecharem em alta nesta terça-feira (18), com o índice S&P 500 no melhor nível desde setembro. Além disso, dado de inflação nos EUA abaixo do esperado gerou a dúvida quanto a um possível aumento de juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ainda neste ano, o que favoreceu o mercado acionário.
Resultados corporativos melhores do que o esperado levaram as bolsas de Nova Iorque a fecharem em alta nesta terça-feira (18), com o índice S&P 500 no melhor nível desde setembro. Além disso, dado de inflação nos EUA abaixo do esperado gerou a dúvida quanto a um possível aumento de juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ainda neste ano, o que favoreceu o mercado acionário.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,42%, aos 148.161,94 pontos, o Nasdaq avançou 0,85%, aos 5.243,84 pontos e o S&P 500 ganhou 0,62%, aos 2.139,60 pontos.
O clima positivo em Nova Iorque começou ontem à noite, depois que a Netflix divulgou resultados melhores do que o esperado por causa do aumento inesperado de sua base de assinantes. Com disso, a ação da empresa disparou 20% e fechou em alta de 19,03%, gerando ganhos de quase 1% ao Nasdaq. Outro resultado que surpreendeu foi o do Goldman Sachs, que teve lucro de US$ 2,09 bilhões no terceiro trimestre, acima dos US$ 1,43 bilhão um ano antes. O lucro por ação passou de US$ 2,90 para US$ 4,88, acima da expectativa de US$ 3,82. O papel do banco avançou 2,10% e beneficiou outras ações do setor. As expectativas dos investidores para ações de bancos já tinham melhorado nas últimas sessões depois que credores, incluindo o JPMorgan Chase e o Citigroup divulgaram resultados melhores do que as estimativas.
No setor de saúde, a UnitedHealth registrou lucro líquido de US$ 1,978 bilhão no terceiro trimestre deste ano, ou US$ 2,03 por ação. O resultado fico acima dos US$ 1,6 bilhão, ou US$ 1,65 por ação, de igual período de 2015. A receita da companhia subiu 12% na comparação anual, para US$ 46,29 bilhões no terceiro trimestre de 2016. Apesar de o lucro ter ficado abaixo do esperado por analistas, de US$ 2,08 por ação, a ação da empresa fechou em alta de 6,90%.
As ações de empresas de saúde se destacaram entre as maiores altas, com o índice do setor terminando em alta de 1,1% no S&P 500. Os papéis de biotecnologia também foram grandes ganhadores desta terça-feira, com o índice de biotecnologia no Nasdaq terminando com ganhos de 1,4%.
O clima já era de otimismo quando o Departamento do Trabalho nos EUA divulgou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,3% em setembro na comparação com o mês anterior, em linha com a projeção, mas o núcleo do indicador, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,1% na comparação mensal, abaixo da alta de 0,2% prevista. Os números sugerem que a inflação está subindo lentamente, o que gerou incertezas sobre a possibilidade de o Fed aumentar os juros neste ano, ainda que as chances em dezembro sejam de 69%, de acordo com estimativas do CME Group.
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