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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 16:24

Vendas de veículos devem crescer 5% no próximo ano

O resultado leva para 1,38 milhão de veículos o total fabricado pelas montadoras desde janeiro

O resultado leva para 1,38 milhão de veículos o total fabricado pelas montadoras desde janeiro


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
A venda de automóveis e comerciais leves novos no Brasil deve crescer 5% em 2017 na comparação com 2016, estimou ontem o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr. Para o segmento de caminhões, a expectativa do executivo é de expansão de 6% a 8%. São as primeiras projeções da entidade para o ano que vem.
A venda de automóveis e comerciais leves novos no Brasil deve crescer 5% em 2017 na comparação com 2016, estimou ontem o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr. Para o segmento de caminhões, a expectativa do executivo é de expansão de 6% a 8%. São as primeiras projeções da entidade para o ano que vem.
"A Fenabrave tem crença muito positiva com o governo atual, no que diz respeito a sua política econômica. Temos a certeza de que hemorragia foi estancada e de que dias melhores virão", afirmou o executivo, que participou de evento do setor automotivo em São Paulo. "Mas só voltaremos a ter volumes superiores a 3 milhões de unidades em 2020 e 2021", ponderou. A previsão da Fenabrave para o segmento de autos e leves em 2016 é de 1,99 milhão de unidades, baixa de 19,5% em relação a 2015.
Segundo Assumpção, o mês de outubro tem apresentado, considerando todos os segmentos, um ritmo diário de vendas de 7,6 mil unidades, semelhante à média de setembro. Para novembro e dezembro, ele acredita que o mercado deve superar os resultados de iguais meses do ano passado.
"O pessoal (das concessionárias) está tendo mais confiança. Mesmo que não esteja realizando negócios, está sendo mais procurado. As lojas, ainda que em um patamar muito pequeno, estão sendo mais visitadas", explicou, citando também o Salão do Automóvel, que ocorrerá em novembro e deve trazer lançamentos de veículos.
O presidente da General Motors para a América do Sul, Barry Engle, afirmou ontem que espera um crescimento de 12% a 14% para o mercado brasileiro de veículos em 2017, depois de uma queda prevista de 19% em 2016. A aposta do executivo é baseada na avaliação de que a frota brasileira já está velha, a uma média de 10 anos e 2 meses de uso, e que, portanto, há uma demanda reprimida pela aquisição de carros.
A expectativa de Engle é otimista em relação à média do setor, já que, além da estimativa de alta de 5% feita pela Fenabrave, também a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) espera que o mercado tenha um crescimento "próximo de dois dígitos" no ano que vem, ou seja, um pouco abaixo de 10%.
Engle reconhece que o alto nível de desemprego e a restrição do crédito são fatores que devem jogar contra o mercado de veículos em 2017, mas destaca que, enquanto as vendas de veículos acumulam retração de 50% desde 2014, a média da renda do brasileiro teve queda real de 2%. "É uma grande diferença", disse, durante evento do setor automotivo em São Paulo.
Outro executivo que participa do evento, o presidente da Fiat no Brasil, Stefan Ketter, evitou fazer previsões para o ano que vem, mas disse que, pelo menos, o mercado deve parar de cair. Para ele, o Brasil deveria focar mais nas exportações, já que, em uma projeção otimista, o volume de veículos vendidos no País deve chegar a 3 milhões de unidades em 2020, enquanto a atual capacidade da indústria brasileira é de produzir 5 milhões de unidades por ano.
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