Ampliar a competitividade das empresas do segmento do plástico é o foco de programa realizado em parceria entre o Sebrae e o Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) - promovido pela Braskem e pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). As companhias que ingressam na iniciativa passam por consultorias que trabalham com medidas como o aperfeiçoamento de processos produtivos, desenvolvimento de novos produtos e a eficiência energética.
A proposta abrange Alagoas, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. No Estado, 15 transformadores de artigos plásticos integram o programa. As empresas participantes dão uma contrapartida de 10% do valor investido pelo PICPlast e Sebrae. O gestor de projetos do Sebrae-RS Júnior Utzig detalha que a iniciativa beneficia micro e pequenas empresas. O faturamento de cada uma dessas companhias não ultrapassa o patamar de R$ 3,6 milhões ao ano.
Entre essas empresas estão sendo realizadas 232 horas em ensinamentos sobre eficiência energética, 433 horas em atendimentos sobre aperfeiçoamento de processo produtivo e 80 horas em consultorias. Utzig destaca que a energia representa, para uma grande parte das companhias deste setor, cerca de 50% do custo de operação.
O programa, que pela primeira vez está sendo realizado no Rio Grande do Sul, será encerrado no final do ano. Por enquanto, não há confirmação de que a ação será praticada novamente em 2017. No entanto, Utzig salienta que, se uma empresa quiser contar com um apoio semelhante ao dado pela iniciativa, poderá buscar o atendimento do Sebrae, que disponibilizará ferramentas parecidas. Porém o custo, sem a participação do PICPlast, torna-se mais elevado. De acordo com dados da Abiplast de 2015, as micro e pequenas companhias representam 93,4% do total das 11.559 empresas de transformados plásticos do Brasil.