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Economia

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 20:12

Dólar recua para menor nível em dois meses

O dólar inverteu sinal de alta durante a tarde desta quinta-feira e caiu ao nível de R$ 3,18 no segmento à vista, valor mais baixo em dois meses. De acordo com especialistas, a melhora do apetite pelo risco no exterior abriu caminho para que o otimismo com o cenário doméstico voltasse a prevalecer no câmbio, garantindo a quarta baixa seguida do dólar. Por aqui, a leitura positiva foi decorrente da tramitação no Congresso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos e da expectativa de entrada de capital com a lei de repatriação de recursos enviados ao exterior ilegalmente.
O dólar inverteu sinal de alta durante a tarde desta quinta-feira e caiu ao nível de R$ 3,18 no segmento à vista, valor mais baixo em dois meses. De acordo com especialistas, a melhora do apetite pelo risco no exterior abriu caminho para que o otimismo com o cenário doméstico voltasse a prevalecer no câmbio, garantindo a quarta baixa seguida do dólar. Por aqui, a leitura positiva foi decorrente da tramitação no Congresso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos e da expectativa de entrada de capital com a lei de repatriação de recursos enviados ao exterior ilegalmente.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,50%, aos R$ 3,1834, menor nível desde 11 de agosto (R$ 3,1385). Em quatro sessões, o dólar acumulou perda de 1,24%. De acordo com dados da clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,111 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para novembro recuou 0,62%, aos R$ 3,1935, com giro de US$ 13,463 bilhões.
Mesmo com as bolsas americanas operando em baixa, a Bovespa fechou com leve alta nesta quinta-feira, sustentada principalmente pelas ações da Petrobras e do setor financeiro. Depois de ter caído até 1,28%, o Índice Bovespa inverteu a tendência à tarde e terminou o dia aos 61.118 pontos, com alta de 0,16%.
Apesar da cautela com incertezas do cenário internacional, prevaleceu hoje no mercado acionário brasileiro a influência positiva dos preços do petróleo e a melhora da percepção com o Brasil. Essa visão melhor do País, a partir dos recentes avanços do governo Michel Temer nas medidas de ajuste fiscal, continua a garantir o restabelecimento do fluxo de recursos externos à bolsa brasileira. Até a última segunda-feira, dia 10, o saldo líquido de investimentos estrangeiros no mês estava positivo em R$ 2,3 bilhões, ante saída de R$ 1,9 bilhão em setembro.
Segundo operadores do mercado de renda variável, a participação mais ativa do investidores estrangeiros fez a diferença na Bovespa, permitindo um viés positivo, mesmo em um dia de maior cautela no cenário externo. Nesse ambiente, as ações da Petrobras foram o principal destaque do dia. Em meio aos vencimentos do Ibovespa futuro e de opções sobre o índice, os papéis já operavam em alta pela manhã, na contramão dos preços do petróleo. Ganharam maior fôlego quando a commodity virou para o terreno positivo e fecharam com altas de 2,46% (ON) e de 2,40% (PN). As ações do setor financeiro também se destacaram, mostrando a melhora da percepção com o País. As units do Santander Brasil ganharam 4,06%, seguidas por Banco do Brasil ON ( 1,73%) e Itaú Unibanco PN ( 1,13%).
Já papéis da Vale seguiram as fortes quedas das ações de mineradoras estrangeiras, que reagiram negativamente aos dados fracos da economia chinesa, a segunda maior do mundo. Ao final do dia, Vale ON e PNA recuaram 4,54% e 2,82%. Além da Vale, também foram destaques de queda os papéis de Usiminas PNA (-4,31%) e CSN ON (-3,14%). Apesar da queda do dólar, que chegou a ser negociado abaixo dos R$ 3,18 ao longo do dia, ações do setor exportador avançaram. Marfrig ON, que subiu 5,46%, liderou os ganhos do Ibovespa, além de Cosan ( 2,65%) e Embraer ( 2,50%). Com o resultado desta quinta-feira, o Ibovespa passa a contabilizar ganho de 4,71% em outubro e 40,99% em 2016.
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