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Economia

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 19:16

Previsão de déficit primário em 2017 sobe a R$ 145,3 bilhões

Levantamento, porém, é anterior à aprovação da PEC do Teto

Levantamento, porém, é anterior à aprovação da PEC do Teto


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O mercado financeiro piorou suas expectativas para o comportamento das contas públicas em 2017. Pesquisa realizada pelo Ministério da Fazenda junto a bancos e consultorias - batizada de Prisma Fiscal - em setembro mostra que os analistas trabalham com um déficit primário de R$ 145,387 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no ano que vem. No mês anterior, a aposta era em um rombo de R$ 140,157 bilhões.
O mercado financeiro piorou suas expectativas para o comportamento das contas públicas em 2017. Pesquisa realizada pelo Ministério da Fazenda junto a bancos e consultorias - batizada de Prisma Fiscal - em setembro mostra que os analistas trabalham com um déficit primário de R$ 145,387 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no ano que vem. No mês anterior, a aposta era em um rombo de R$ 140,157 bilhões.
O número mostra que as estimativas do mercado estão cada vez mais distantes das do governo, que fixou a meta fiscal de 2017 em um déficit primário de R$ 139 bilhões. O levantamento, no entanto, foi feito antes da aprovação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 241, que fixa um teto para os gastos públicos, na Câmara dos Deputados. A PEC é a principal medida de ajuste fiscal do governo Michel Temer. Isso significa que o número pode melhorar nos próximos meses.
Para 2016, houve uma ligeira melhora da expectativa em relação ao rombo fiscal do governo central. Ela ficou em R$ 159,883 bilhões no Prisma de setembro contra R$ 160,378 bilhões em agosto. O número é mais otimista do que a meta do ano, de déficit de R$ 170,5 bilhões. Segundo técnicos do governo, o desempenho das contas públicas em 2016 depende da arrecadação que será obtida com o programa de repatriação, que se tornou alvo de uma disputa entre União e estados.
Os próprios integrantes da equipe econômica afirmam que, se as receitas de repatriação ficarem abaixo dos R$ 50 bilhões esperados e a União ainda tiver que compartilhar com os governadores uma fatia maior da que estava prevista inicialmente, pode ser necessário contingenciar gastos no final do ano para assegurar o cumprimento da meta de R$ 170,5 bilhões.
No Prisma Fiscal, os analistas reduziram em R$ 3,3 bilhões sua estimativa para o comportamento das receitas líquidas do Governo Central em 2016. Elas agora estão estimadas em R$ 1,078 trilhão. Para 2017, o número também caiu R$ 5,4 bilhões e agora está em R$ 1,176 trilhão.
De acordo com os analistas, a dívida bruta terminará 2016 em 73,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2017, ela ficará em 78,2% do PIB.
 
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