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Economia

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 18:49

Exportações na indústria gaúcha caem 33%

Setor de veículos automotores registrou o maior destaque positivo, com acréscimo de 50,4% em dólares

Setor de veículos automotores registrou o maior destaque positivo, com acréscimo de 50,4% em dólares


CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Ao somarem US$ 1,3 bilhão em setembro, as exportações do Rio Grande do Sul fecharam com uma queda de 37,9% em relação ao mesmo mês de 2015. Considerando apenas a indústria, que alcançou US$ 1,07 bilhão e representou 82,4% do total embarcado pelo Estado, a retração chegou a 33%. O resultado foi bastante influenciado pelo desempenho atípico do ano passado, em função da exportação de uma plataforma de petróleo e gás (P-67) no valor de US$ 394,1 milhões.
Ao somarem US$ 1,3 bilhão em setembro, as exportações do Rio Grande do Sul fecharam com uma queda de 37,9% em relação ao mesmo mês de 2015. Considerando apenas a indústria, que alcançou US$ 1,07 bilhão e representou 82,4% do total embarcado pelo Estado, a retração chegou a 33%. O resultado foi bastante influenciado pelo desempenho atípico do ano passado, em função da exportação de uma plataforma de petróleo e gás (P-67) no valor de US$ 394,1 milhões.
Porém, mesmo descontada essa exportação não recorrente, o saldo continua negativo para as vendas externas do Estado: -23,6% para o total dos produtos e -11,2% para os industrializados. "A elevação nos custos de produção persistem, e isso contribui para que o setor exportador gaúcho não consiga engrenar a sua retomada. Mas os empresários industriais esperam uma leve alta da demanda nos próximos seis meses", destaca o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao comentar os números da balança comercial.
Das 25 categorias que registraram operações de exportação no período, 15 caíram e 10 subiram. O destaque positivo maior ficou com o setor de veículos automotores, que vendeu US$ 110 milhões no mês, especialmente para a Argentina e Chile, o que representou um acréscimo de 50,4%. Este bom desempenho contrasta com a forte perda no segmento de tabaco, que baixou 51,4% na comparação com setembro de 2015. Celulose e papel também cresceu (9,8%). Por sua vez, produtos químicos retraiu 20,1%.
Automóveis, caminhonetes e utilitários (41,4%) e adubos, fertilizantes e defensivos (5,9%) foram os principais produtos a influenciar as importações gaúchas, que aumentaram 1% na relação com setembro de 2015.
No acumulado entre janeiro e setembro, as exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 12,5 bilhões, o que representa uma queda acumulada de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em decorrência do cenário interno negativo e da desvalorização cambial, as importações do Estado também caíram com força no período (-24,6%), somando US$ 5,8 bilhões.
Principais destinos das exportações (janeiro a setembro - 2016/2015)
1º China
-16,6%, atingindo US$ 3,48 bilhões
Principal produto: soja
2º Estados Unidos
+4,8%, US$ 945 milhões
Principal produto: tabaco não manufaturado
3º Argentina
-0,4%, US$ 933 milhões
Principal produto: veículos automotores
Fonte: Fiergs
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