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Economia

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 23:22

Coprel fará investimento de R$ 90 milhões em PCHs

Empreendimentos da cooperativa serão implementados no rio Jacuí

Empreendimentos da cooperativa serão implementados no rio Jacuí


COPREL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Em um período em que os investimentos são escassos no Estado, os R$ 90 milhões que serão empregados na implantação dos projetos das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Tio Hugo (entre os municípios de Tio Hugo e Ibirapuitã) e Santo Antônio do Jacuí (entre Victor Graeff e Mormaço) chamam a atenção. Ambos os empreendimentos, conduzidos pela Coprel Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento, ficarão situados no rio Jacuí, separados por cerca de 15 quilômetros.
Em um período em que os investimentos são escassos no Estado, os R$ 90 milhões que serão empregados na implantação dos projetos das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Tio Hugo (entre os municípios de Tio Hugo e Ibirapuitã) e Santo Antônio do Jacuí (entre Victor Graeff e Mormaço) chamam a atenção. Ambos os empreendimentos, conduzidos pela Coprel Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento, ficarão situados no rio Jacuí, separados por cerca de 15 quilômetros.
A usina Tio Hugo terá uma potência de 8,1 MW, e a Santo Antônio do Jacuí, 5,2 MW. As produções das duas estruturas somadas correspondem a cerca de 0,5% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul. O presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, enfatiza que a PCH é uma fonte renovável e de menor impacto ambiental em relação a uma hidrelétrica de maior porte ou a uma termelétrica alimentada com combustível fóssil.
Recentemente, os projetos da cooperativa receberam, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), as suas licenças prévias. Um dos diferenciais das unidades é a possibilidade de aproveitar o reservatório já existente de Ernestina, que atende às usinas do Grupo CEEE e à PCH Cotovelo do Jacuí, da Coprel. Essa vantagem melhorará a performance dos complexos e diminuirá o impacto ambiental, por aproveitar o alagamento feito anteriormente. Após a emissão das licenças prévias, a cooperativa possui prazo de dois anos para atendimento das exigências dos órgãos ambientais até a emissão da licença de instalação.
Stefanello ressalta que, apesar do esforço da atual presidente da Fepam e secretária do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, é preciso melhorar e agilizar o processo de licenciamento das PCHs. O dirigente comenta que o tempo que um empreendimento dessa natureza leva para conquistar a licença prévia não é inferior a quatro anos. O presidente da Coprel adianta que, a partir do início das obras, a conclusão das usinas é rápida, levando menos de 12 meses. A construção das estruturas deverá propiciar mais de 350 postos de trabalho.
Hoje, o planejamento da Coprel prevê que os complexos disputarão leilões de energia, promovidos pelo governo federal, para garantir a comercialização da geração. Caso as iniciativas saiam vencedoras da disputa (que seleciona os projetos mais competitivos), começarão as obras das usinas. Stefanello explica que a venda de energia no certame acarreta mais segurança para o empreendimento. Após ser bem-sucedida em uma concorrência como essa, a Coprel decidirá se toda a geração será disponibilizada para os compradores do leilão ou parte será destinada ao mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão adquirir a eletricidade).
Uma parte do aporte nas PCHs será feita com recursos próprios da cooperativa e outra com financiamentos (uma possibilidade é acertar um empréstimo com o Bndes). Também será prospectada a participação de investidores. No momento, a Coprel tem entre seus ativos seis PCHs (que totalizam 44 MW), entre próprias e através de participações. Além das novas usinas Tio Hugo e Santo Antônio do Jacuí, o grupo tem planos de, futuramente, ampliar ainda mais o seu parque gerador.
 
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