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Economia

- Publicada em 11 de Outubro de 2016 às 17:02

Abramat amplia projeção de queda no faturamento do setor em 2016 para 10%

Entidade estimava uma retração na ordem de 4,5% no faturamento

Entidade estimava uma retração na ordem de 4,5% no faturamento


JOÃO MATTOS/JC/JC
Agência Estado
As vendas fracas da indústria de materiais de construção no País devem fazer o setor encerrar 2016 com queda de 10% no faturamento, um patamar muito pior do que o esperado inicialmente, de acordo com projeções divulgadas nesta terça-feira (11) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
As vendas fracas da indústria de materiais de construção no País devem fazer o setor encerrar 2016 com queda de 10% no faturamento, um patamar muito pior do que o esperado inicialmente, de acordo com projeções divulgadas nesta terça-feira (11) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
No início deste ano, a entidade estimava uma retração na ordem de 4,5% no faturamento. Com o agravamento da crise, porém, a projeção de queda foi ampliada em junho para 8% e, agora, para 10%. Em 2015, o setor já amargou baixa de 12,6% nas vendas. Os dados já consideram os efeitos da inflação.
De acordo com pesquisa da Abramat, as vendas de materiais de construção em setembro caíram 7,2% em relação ao mês de 2015. Na comparação com agosto, a retração foi de 3,8%. No acumulado do ano, a baixa totalizou 11,8%, enquanto nos últimos 12 meses, houve uma queda de 13,5%.
Em nota distribuída à imprensa, a associação avaliou que a comercialização de materiais no varejo ainda continua muito prejudicada pelo alto índice de desemprego, pela queda na renda dos consumidores e pelas dificuldades de obtenção de crédito.
Já a venda de materiais para as construtoras ainda enfrenta dificuldades com a redução do financiamento imobiliário, o baixo desempenho no segmento da infraestrutura, os distratos de apartamentos residenciais e a redução no ritmo das obras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
A pesquisa mostrou que a queda nas vendas no acumulado do ano foi mais acentuada entre os materiais de base (13,3%) do que nos materiais de acabamento (-9,7%), sugerindo que a demanda teve uma retração maior no segmento de novas obras, onde há maior consumo de materiais básicos, como cimento, areia, ferragens, entre outros.
A Abramat defende que, para se modificar esse cenário no médio prazo, serão necessárias medidas governamentais que neutralizem os problemas citados acima, principalmente com relação ao emprego e ao crédito.
A pesquisa mostrou também que a quantidade de pessoas empregadas na indústria de materiais de construção em setembro no País diminuiu 9,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já comparando com o mês de agosto de 2016, a queda foi de 1,2%.
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